Então, galera, deixa eu contar como foi essa minha aventura com o snowboard. Sabe como é, a gente vê aquela galera deslizando na neve, parece fácil, mó legal, aí pensei: “por que não tentar?”.

Primeiro passo, claro, foi arrumar o equipamento. Fui numa loja lá, cheio de pranchas coloridas. O vendedor veio com aquele papo de tamanho certo, sabe? Falou um negócio de colocar a prancha em pé na minha frente, que tinha que ficar entre o queixo e o nariz. Achei meio estranho, mas segui a dica. Peguei uma que parecia ter um tamanho bom, nem muito grande, nem muito pequena. Confesso que fiquei meio perdido com os tipos, freestyle, freeride… peguei uma que o cara falou que era “versátil”, pra começar tava bom.
Depois veio a hora da verdade: ir pra neve. Meu amigo, que vergonha! No começo, parecia que eu tinha duas pernas esquerdas presas numa tábua. Cair? Nossa, perdi a conta. Era tombo pra tudo que é lado. Levantei, caí, levantei de novo. Um ciclo sem fim.
A Saga dos Primeiros Tombos
Eu até pensei em tentar aprender sozinho, vi uns vídeos e tal. Mas aí uns amigos que já manjavam falaram: “Cara, faz umas aulas, senão você vai ficar só no chão”. Decidi ouvir a voz da experiência. Fiz umas aulas básicas, uma semana acho. Ajudou bastante, viu? O instrutor deu umas dicas de equilíbrio, como fazer a curva sem virar um saco de batata rolando montanha abaixo. Foi ali que comecei a entender a “manha” da coisa.
- Equilíbrio: Achar o ponto certo em cima da prancha foi o mais difícil. Sentia a panturrilha queimar!
- Virar: No começo, ou eu virava demais e caía, ou não virava nada e ia reto pro meio do nada.
- O tal do “edge”: Aprender a usar a borda da prancha pra controlar a velocidade e a direção… demorou um pouco pra pegar o jeito. Levei uns capotes feios por causa disso.
Lembro de um dia específico que tava tentando fazer a curva “toe side” (com os dedos do pé pra baixo), e simplesmente não ia. Caí tanto que quase desisti. Mas aí, do nada, encaixou! Consegui fazer uma curva completa, depois outra. A sensação foi demais! Parecia que tinha ganhado na loteria.
E Hoje em Dia?
Olha, não virei nenhum profissional, longe disso. Mas já consigo descer a montanha sem parecer um boneco desengonçado na maior parte do tempo. É um processo, né? Cada vez que vou, aprendo algo novo, ganho mais confiança.

É engraçado, porque antes eu achava que era parecido com esquiar. Até tentei esquiar uma vez, e realmente, parece que você pega velocidade mais rápido no esqui. Mas sei lá, o snowboard tem um estilo diferente, uma vibe mais… solta, talvez? Pelo menos pra mim.
Continuo praticando quando posso. Ainda levo uns tombos, faz parte. Mas a sensação de deslizar na neve, fazer umas curvas, curtir a paisagem… compensa qualquer ralado. É isso aí, minha experiência com a prancha na neve. Se você tá pensando em tentar, vai fundo, só não esquece das aulas no começo, ajuda pra caramba!