Então, essa história da chuteira do Messi… vira e mexe esse assunto aparece, né? Lembro que uma vez meu sobrinho ficou maluco querendo uma igual. Criança, sabe como é, vê o ídolo na TV e pronto, quer tudo igualzinho.

Aí começou minha saga. Fui dar uma olhada, né? Primeiro passo, fui naquelas lojas grandes de esporte no shopping. Cheguei lá, procurei, procurei… tinha um monte de chuteira, colorida, preta, de tudo quanto é jeito. Perguntei pro vendedor: “E aí, tem aquela do Messi?”. O cara já veio com aquele papo, “Ah, essa é a linha premium, edição especial…”.
Nossa Senhora, o preço!
Fiquei de cara. Sério mesmo. Era um valor que, puts, dava pra comprar um monte de coisa pro moleque. Pensei comigo: “Caramba, é só uma chuteira!”. Beleza, tem a tecnologia, o nome do cara, o marketing todo em cima, eu entendo. Mas pra uma criança que vai jogar na rua, no campinho de terra aqui perto? Não faz sentido.
A busca continua (ou quase)
Saí da loja meio desanimado. Pensei em procurar na internet, mas já imaginava a facada. Dei uma fuçada rápida pelo celular mesmo, só pra confirmar. Dito e feito. Fora o risco de ser falsa, né? Porque o que mais tem é malandro vendendo coisa que não é original.
Acabou que conversei com meu irmão, pai do garoto. Falamos:

- Que era muito caro.
- Que talvez não fosse a melhor coisa pro pé dele ainda em formação.
- Que o importante era ele gostar de jogar bola, não a chuteira que ele usava.
A decisão final
No fim das contas, a gente achou uma chuteira boa, de marca conhecida também, mas um modelo mais “normal”, vamos dizer assim. E bem mais em conta! O moleque no começo fez um bico, claro. Queria a do Messi de qualquer jeito. Mas a gente explicou, levou ele pra escolher junto essa outra, e ele acabou gostando.
Hoje ele joga bola feliz da vida com a chuteira “genérica” dele. E o mais engraçado? Ele continua fã do Messi do mesmo jeito. Acho que a gente às vezes se apega demais nessas coisas de marca, de ter o último modelo. No fundo, o que vale mesmo é a paixão pelo esporte, a vontade de jogar. A chuteira ajuda, claro, tem que ser confortável, segura. Mas não precisa ser a mais cara do mundo nem a do jogador famoso pra se divertir e jogar bem. Foi o que eu aprendi nessa pequena jornada atrás da tal chuteira do Messi.