Bom, galera, falando aqui do tal Xangai Tênis 2024. Deixa eu contar como foi essa minha saga pra acompanhar o negócio esse ano.
Primeiro, botei na cabeça que queria ver os jogos. Sabe como é, né? A gente fica vendo aqueles lances pela TV e pensa “cara, deve ser animal ver isso ao vivo”. Comecei a pesquisar tudo, passagem pra Xangai, hotel, ingresso… nossa, que trabalheira.
A ideia inicial e a realidade
A ideia era ir mesmo, tirar umas férias e tal. Já tava até vendo uns vídeos da cidade, pensando nos passeios. Falei com a patroa, ela topou na hora. Mas aí, amigo, veio a vida real. Fui ver os preços… misericórdia! Passagem caríssima, hospedagem então, nem se fala. E os ingressos pros jogos bons? Uma fortuna!
Aí bateu aquele desânimo, sabe?
- Pesquisei voo saindo daqui – caro.
- Pesquisei voo com escala – continuava caro e ainda ia ser um perrengue.
- Hotel perto do complexo de tênis – impossível.
- Ingresso pra final ou semi – tinha que vender um rim.
Plano B: Acompanhar de Casa
Desisti da viagem, fazer o quê? O bolso falou mais alto. Mas não ia deixar de acompanhar, né? Aí virou outra maratona. Acordar de madrugada por causa do fuso horário. Cara, teve dia que eu coloquei o despertador pra tocar tipo 3 da manhã pra pegar um jogo que eu queria muito ver.
Preparei meu esquema aqui em casa. Sofázão, controle na mão, um café reforçado pra aguentar. Vi jogo pra caramba. Teve uns jogaços, viu? Aquele do Alcaraz foi demais, o Sinner jogando muito também. A gente vibra junto, xinga o juiz, reclama da bola fora… parece que tá lá na arquibancada, só que sem gastar os tubos.
Teve perrengue também, claro.
A internet aqui em casa resolveu dar uns paus bem na hora de uns match points importantes. Quase joguei o modem pela janela. E o sono durante o dia no trabalho? Nossa senhora. Parecia um zumbi, tomando café o dia inteiro pra ficar acordado. Me lembrou até uma época que eu trabalhava virando noite num projeto antigo, entregava tudo no prazo, mas ficava acabado depois. Era uma doideira, igual ficar vendo tênis de madrugada.
O que ficou disso tudo
No fim das contas, mesmo sem ir pra Xangai, curti bastante o torneio. Deu pra ver tênis de alto nível, torcer, me estressar um pouco com a internet, mas valeu a pena. É aquele negócio, né? A gente se adapta. Não deu pra ir? Beleza, a gente curte do jeito que dá.
Ano que vem, quem sabe? Se a grana der e os preços ajudarem, talvez eu tente de novo essa aventura de ir pra lá. Por enquanto, fico com as lembranças dos jogos vistos pela TV de madrugada mesmo. Já é alguma coisa, né?