Olha, vou contar aqui como foi minha aventura pra entender e conseguir os tais collants de ginástica rítmica. Não foi tão simples quanto eu imaginava no começo, viu?
Tudo começou quando minha filha entrou pra ginástica. A primeira coisa que pediram, claro, foi o collant. Pensei: “Ah, fácil, é só comprar uma roupa de ginástica”. Ledo engano.
Primeiro, fui dar uma olhada na internet. Apareceu um milhão de modelos, cores, brilhos. Uns simples, outros cheios de detalhes, parecendo roupa de festa. Já fiquei meio perdido ali. Tinha com saia, sem saia, manga longa, manga curta… qual era o certo?
Depois, resolvi ir numa loja física, daquelas de artigo esportivo. Conversei com o vendedor, expliquei que era pra ginástica rítmica. Ele me mostrou algumas opções. Peguei um na mão, senti o tecido. Parecia uma lycra comum, mas tinha uns nomes diferentes nas etiquetas.
Comprei um que achei que servia. Levei pra casa, minha filha experimentou. Ficou bonito, mas na primeira aula, a professora comentou que ele não era o ideal. Ele prendia um pouco o movimento dos ombros e não era tão elástico quanto precisava ser.
Aí começou a segunda fase da minha busca. Fui conversar com outras mães, com a própria professora. Entendi que o tecido faz toda a diferença. Precisa ter uma elasticidade específica, que acompanhe o corpo sem apertar e sem ficar frouxo. Tem que permitir todos aqueles movimentos amplos da ginástica.
Aprendendo na Marra
Descobri que existiam basicamente dois mundos:
- Os collants de treino: Geralmente mais simples, lisos ou com estampas discretas, focados no conforto e na durabilidade pra aguentar lavagem frequente.
- Os collants de competição: Esses sim, eram um show à parte. Cheios de cristais, pinturas, apliques. E o preço? Nossa senhora, alguns custavam uma pequena fortuna! E tinha regra pra tudo: tipo de tecido, altura da saia (se tivesse), quantidade de transparência…
Percebi que não adiantava comprar o mais barato ou o mais bonito sem entender o propósito. Para o treino diário, precisava de algo funcional. Acabei achando uma marca específica que as meninas mais velhas usavam, um pouco mais cara, mas o tecido era visivelmente melhor, mais respirável e super elástico.
Comprei um dessa marca. Quando minha filha usou, a diferença foi nítida. Ela se mexia com muito mais liberdade, e o collant parecia “abraçar” o corpo do jeito certo. Durou bem mais também, mesmo lavando toda semana.
Para as competições, a história foi outra. A professora indicou uma costureira que fazia sob medida. Aí foi um processo diferente: tirar medidas, escolher desenho junto com a técnica, aprovar o tecido, as pedrarias… Demorou mais, custou bem mais caro, mas o resultado final ficou perfeito para a apresentação.
Então, o que eu aprendi com isso tudo? Que collant de ginástica rítmica não é tudo igual. Tem que pesquisar, sentir o material, entender pra que ele vai ser usado (treino ou competição) e, se possível, pegar indicação de quem já está no meio. Foi uma jornada, mas pelo menos agora eu já sei o caminho das pedras.
