Olha, vou te contar como foi minha saga acompanhando o tal do Australian Open de 2024. Não é que eu seja um fanático por tênis, mas esse ano deu vontade de seguir mais de perto, sabe como é?
Primeiro, a decisão. Pensei: “Beleza, vou tentar ver os jogos principais”. Mal sabia eu no que estava me metendo, principalmente com aquele fuso horário maluco da Austrália. Acordar de madrugada nunca foi meu forte.
A Preparação do Guerreiro (do Sofá)
Aí começou a função. Tive que me organizar. Não dava pra simplesmente ligar a TV e pronto. A coisa era de madrugada, então a logística em casa precisava funcionar.
- Deixei o café meio pronto na noite anterior.
- Separei um cobertor extra porque geralmente faz um frio danado de madrugada.
- Avisei a patroa pra não estranhar se me visse zanzando pela casa às 3 da manhã.
- Conferi a programação umas vinte vezes pra não acordar à toa.
Parece besteira, mas quando você não tem mais vinte anos, qualquer noite de sono perdida cobra seu preço no dia seguinte. Foi quase um projeto pessoal.
Acompanhando os Jogos: Sono vs. Emoção
E lá fui eu. Teve noite que botei o despertador, levantei naquele breu, fiz um café mais forte que a consciência pesada e me joguei no sofá. A TV ligada baixinho pra não acordar ninguém. Cara, teve jogo que foi emocionante, ponto a ponto, aquela tensão no ar. Você fica ali, torcendo, mesmo com o olho piscando de sono.
Lembro de um jogo específico, acho que foi uma semifinal, que se estendeu demais. Eu já não sabia se torcia pro jogo acabar logo pra eu voltar pra cama ou se queria que durasse pra sempre de tão bom que tava. É uma relação de amor e ódio com o despertador nessas horas.
Teve dia que simplesmente não deu. O corpo pedia arrego. Aí eu acabava vendo só os melhores momentos depois, na internet. Mas não é a mesma coisa, né? Perde aquela sensação de “ao vivo”, a surpresa.
Isso tudo me fez pensar… Às vezes a gente se dedica pra umas coisas que parecem pequenas, tipo ver um torneio de tênis de madrugada. Mas exige um esforço, uma disciplina. Me lembrou a época que eu tava tentando aprender a tocar violão sozinho. Todo dia um pouquinho, mesmo cansado depois do trabalho. É parecido, essa coisa de se propor a fazer algo e seguir em frente, mesmo com os perrengues.
Valeu a Pena o Esforço?
No final das contas, olhando pra trás… foi legal. Cansativo pra caramba, não vou mentir. Minhas olheiras ficaram famosas aqui em casa. Mas teve aquela recompensa de ver um esporte de alto nível, de sentir um pouco daquela atmosfera do torneio, mesmo que do outro lado do mundo e pela tela da TV.
Não virei expert em tênis, continuo não entendendo metade das regras direito, mas a experiência de acompanhar o Australian Open 2024 desse jeito mais dedicado foi… interessante. Mostrou que com um pouco de organização e muito café, a gente consegue umas proezas.
Ano que vem? Sei lá. Talvez eu tente de novo. Ou talvez eu só veja os resumos mesmo. Depende do meu nível de disposição pra brigar com o sono!
