Olha, vou te contar minha experiência com esse negócio de “rin nakai”. Não foi nada planejado, sabe? Eu tava numa fase meio complicada, muito stress no trabalho, cabeça a milhão, sem conseguir focar direito em nada. Foi aí que um camarada, num papo aleatório, soltou esse nome, “rin nakai”. Disse que era uma parada japonesa, meio obscura, pra ajudar na concentração, sei lá.

Na hora, nem dei muita bola. Pensei: “ah, mais uma dessas modinhas”. Mas a coisa ficou martelando na cabeça. Como eu tava precisando de qualquer ajuda pra sair daquele estado mental zoado, resolvi dar uma fuçada. Não achei muita coisa clara, parecia mais um conceito, talvez ligado a alguma figura específica, mas a ideia geral que peguei era sobre um tipo de foco intenso, quase como entrar numa bolha.
Minha Tentativa Maluca
Então, beleza. Decidi tentar aplicar isso do meu jeito. Separei uns minutos do dia, no começo era só uns 10 minutos. Sentava num canto quieto lá de casa, tentava esvaziar a mente e focar numa tarefa bem simples, tipo organizar uns parafusos na caixa de ferramenta ou só observar a respiração mesmo. A ideia que eu tinha na cabeça era essa “rin nakai”, como se fosse um estado mental a ser alcançado.
No começo? Um desastre total.

- Minha mente parecia um macaco pulando de galho em galho.
- Lembrei de conta pra pagar, do que tinha que comprar no mercado, daquela discussão boba…
- Achei ridículo ficar ali parado tentando não pensar, quando tinha tanta coisa pra fazer.
- Levantava antes do tempo, frustrado pra caramba.
Pensei seriamente em largar mão. Falei: “Isso não é pra mim, perca de tempo”. Parecia papo de guru que nunca teve boleto pra pagar.
Uma Luzinha no Fim do Túnel?
Mas aí, sei lá porquê, talvez teimosia minha, continuei mais uns dias. Não esperava milagre. E não teve milagre mesmo. Só que, depois de uma semana e pouco, comecei a notar umas coisinhas diferentes. Não era durante a “prática” em si, mas depois.
Percebi que, às vezes, no meio do trabalho, quando a cabeça começava a querer fugir, eu conseguia puxar ela de volta mais rápido. Ou então, quando tava conversando com alguém, conseguia prestar mais atenção, sem ficar viajando tanto.
Não foi nada tipo “UAU, virei um monge zen!”.

Foi mais sutil. Uma sensação de ter um pouquinho mais de controle sobre a minha própria atenção, entende? Como se eu tivesse treinado um músculo bem pequeno e ele tivesse ficado um tiquinho mais forte.
E Hoje?
Olha, sendo bem sincero, não faço mais aqueles 10 minutos certinhos todo dia. A vida corrida atropela às vezes. Mas a experiência ficou. Aquela ideia de “rin nakai”, mesmo que eu tenha adaptado tudo do meu jeito torto, me lembrou da importância de tentar domar a própria mente, mesmo que seja difícil pra caramba.
Às vezes, quando sinto que tô perdendo o foco de novo, eu lembro daquela sensação de tentar puxar a atenção de volta. Não sei se o que eu fiz tem a ver mesmo com o tal “rin nakai” original, provavelmente não. Mas foi a minha jornada tentando aplicar algo que ouvi falar. E, no fim das contas, o que vale é isso, né? Tentar, errar, aprender alguma coisinha no processo e seguir em frente. Cada um com sua luta pra manter a cabeça no lugar.