Então, galera, beleza? Hoje vou contar pra vocês uma parada que fiz um tempo atrás, uma ideia que surgiu meio do nada mas que curti bastante botar em prática: um tal de “mapa do pôr do sol”.

Sabe como é, né? Eu sempre curti demais ver o sol se pondo, aquela coisa toda colorida no céu, dá uma paz… Mas aí eu percebi que vivia indo sempre nos mesmos dois ou três lugares aqui da cidade pra assistir. Fiquei pensando: “Pô, será que não tem uns cantinhos escondidos, umas vistas melhores por aí?”. Foi aí que a ideia do mapa começou a nascer na minha cabeça.
Começando a caçada
Decidi que ia fazer meu próprio mapa. Não um mapa chique, cheio de tecnologia, nada disso. A ideia era mais um registro pessoal, pra mim e pra quem mais quisesse aproveitar.
Primeiro passo: sair pra explorar. Peguei uns fins de tarde livres, fim de semana, e comecei a rodar. Fui pra tudo quanto é canto:
- Subi uns morros que só conhecia de nome.
- Fui em uns parques mais afastados.
- Andei por umas prainhas (aqui tem umas, sabe?) que normalmente não frequentava.
- Até em bairros mais altos, tentando achar uma rua sem prédio na frente.
Usei o carro, andei a pé, conversei com um pessoal mais antigo da cidade pra pegar umas dicas. Anotei tudo num caderninho velho: nome do lugar (ou como eu chamava, tipo “aquela rua do lado da padaria chique”), como chegava, e claro, se a vista pro pôr do sol era boa mesmo.
Anotando e organizando a bagunça
Deu um trabalhão, viu? Teve dia que cheguei no lugar e tava nublado. Teve lugar que era bonito, mas tinha um prédio bem na frente do sol na hora H. Teve lugar que era perigoso ficar até tarde. Fui aprendendo na marra o que funcionava.

Comecei a tirar umas fotos também, com o celular mesmo, só pra registrar o visual. E marcava no mapinha do celular o ponto exato onde eu tinha parado e gostado da vista.
Depois de umas boas semanas nessa função, eu tinha um monte de anotação solta, foto, ponto marcado… Uma zona! Aí sentei pra organizar a coisa toda.
Montando o tal “mapa”
Pensei em como deixar isso fácil de consultar. Não queria nada complicado. Resolvi fazer uma lista simples, tipo um guia rápido.
Peguei os melhores lugares que achei e organizei assim:
- Nome do Pico: Um nome fácil de lembrar.
- Como Chegar: Uma explicação básica, sem complicação.
- Melhor Época/Hora: Se tinha alguma dica sobre isso.
- Observações: Coisas tipo “Leve repelente” ou “Bom pra ir de galera” ou “Vista incrível, mas venta muito”.
Juntei isso num documento simples, coloquei umas fotos que tirei pra ilustrar. Não ficou um mapa no sentido literal, com desenho e tal, mas virou meu “mapa” pessoal dos melhores pores do sol por aqui.

O resultado final
No fim das contas, foi uma experiência bem legal. Me fez conhecer cantos da cidade que eu nem imaginava, passei mais tempo ao ar livre e, de quebra, agora tenho minha listinha secreta (nem tão secreta, porque acabo contando pra todo mundo que pergunta) de onde ver o sol se despedir do dia.
Não tem nada de tecnologia de ponta, nenhum app mirabolante. É só o resultado de sair por aí, observar e anotar. Às vezes, as coisas mais simples que a gente faz por conta própria são as que dão mais satisfação, né não?
Fica aí a ideia, quem sabe vocês não se animam a fazer o “mapa do pôr do sol” da área de vocês também? Vale a pena!