Cara, esses dias eu tava de bobeira e comecei a ver uns vídeos do Reo Inaba surfando. Sabe como é, né? A gente fica impressionado com a habilidade do cara. Daí me deu uma ideia meio doida: tentar entender, passo a passo, como ele faz aquelas manobras, principalmente os aéreos que parecem impossíveis.

Então, o que eu fiz? Primeiro, separei uns clipes dele em ação, peguei aqueles vídeos em alta qualidade pra poder ver os detalhes. Fui pra frente do computador e comecei a assistir bem devagar, usando um programinha pra reduzir a velocidade, quase quadro a quadro.
O processo foi mais ou menos assim:
- Colocava o vídeo pra rodar em velocidade mínima.
- Pausava toda hora que ele começava a preparar a manobra.
- Tentava anotar a posição do corpo dele, onde ele colocava os pés na prancha, o movimento dos braços.
- Voltava o vídeo várias vezes pra pegar o timing exato da decolagem e da aterrissagem.
Minhas Observações
Vou te falar, não é moleza não. O cara tem uma leitura de onda absurda e uma agilidade que não tá escrito. Mas consegui pegar umas coisinhas depois de ficar horas olhando aquilo:
- A velocidade que ele busca na base da onda antes de atacar o lip é fundamental. Sem velocidade, nada feito.
- A rotação do tronco e do quadril acontece muito rápido, quase numa explosão de movimento.
- O jeito que ele usa os braços pra manter o equilíbrio no ar é impressionante, parece que ele tá “agarrando” o ar.
- E a prancha? Parece colada no pé dele, a coordenação é perfeita.
Mas assim, uma coisa é ver e tentar entender, outra coisa é fazer. Consegui mapear alguns movimentos, mas a fluidez, a naturalidade com que ele faz… isso aí é outro nível. É muito treino, muita dedicação envolvida. A gente vê o show, mas não imagina o trabalho que dá nos bastidores.
No fim das contas, foi um exercício legal pra mim. Deu pra admirar ainda mais o talento do Reo Inaba e entender um pouquinho, só um pouquinho mesmo, da complexidade do que ele faz lá dentro d’água. Foi mais pra matar a curiosidade e registrar essa minha tentativa de “engenharia reversa” no surf dele. Não virei surfista fazendo isso, claro, mas foi divertido tentar decifrar.
