Bom, pessoal, hoje vou contar um pouco da minha ida pra Cidreira, lá no nosso Rio Grande do Sul. Já tinha um tempo que eu matutava ir pra lá, sabe como é, a gente ouve falar, fica curioso. Não tava buscando luxo nem nada, só queria conhecer mesmo, botar o pé na areia.

Então, resolvi. Peguei uns dias de folga e comecei a me organizar. Arrumei a mochila, coisa simples: calção, camiseta, chinelo, toalha, aquele kit básico de praia. Protetor solar, claro, porque o sol lá não brinca, mesmo com vento. Não esqueci a cadeira de praia velha de guerra e o guarda-sol.
Acordei cedo no dia, coloquei as tralhas no carro e pé na estrada. A viagem foi tranquila, peguei a estrada e fui indo, sem pressa. Parei numa daquelas lancherias de beira de estrada pra tomar um café e comer um pastel, ritual sagrado.
Chegando e Explorando Cidreira
Chegando em Cidreira, a primeira impressão foi de cidade calma, bem típica do nosso litoral. Ruas largas, umas casas de veraneio, aquele ar de praia mesmo. Fui procurar um lugar pra pousar, achei uma pensão simples, mas bem limpinha. Larguei minhas coisas lá e fui direto sentir a maresia.
A praia é extensa, faixa de areia larga. Caminhei bastante pela orla. A água, como esperado, estava geladinha, mas deu pra molhar os pés, sentir a energia do mar. O vento soprava constante, isso é bem característico daquela região. Tinha um pessoal caminhando, umas famílias com crianças, alguns pescadores tentando a sorte. Um clima bem sossegado, sem muvuca.
- Areia firme pra caminhar.
- Mar com ondas, mas tranquilo perto da beira.
- Muito vento, bom pra quem gosta de pipa ou esportes assim.
- Pouca gente na época que fui, o que pra mim foi ótimo.
Depois da praia, dei uma circulada pelo centrinho. Comércio simples, o essencial pra quem tá na praia: mercadinho, farmácia, lojinha de artigo de praia. Sentei num lugar pra comer um peixe frito. Comida caseira, saborosa, sem frescura, do jeito que eu gosto. O atendimento foi tranquilo, pessoal simpático.

Fiquei uns dias por lá, nessa rotina: acordar, tomar café, ir pra praia, caminhar, almoçar, descansar um pouco, voltar pra praia no fim da tarde. Sem grandes eventos, sem badalação. Era exatamente o que eu estava buscando: um tempo pra desacelerar, ouvir o barulho do mar e pensar na vida.
Pra quem procura agito, balada, talvez Cidreira não seja o destino ideal. Mas pra quem quer simplicidade, descanso e contato com a natureza mais bruta do nosso litoral gaúcho, valeu muito a pena. Foi uma experiência revigorante, daquelas que lavam a alma. Era isso que eu queria compartilhar com vocês hoje, essa minha vivência por lá.