Aí galera, beleza? Hoje vou contar uma parada que fiz e que, pra mim, foi mó da hora realizar. Sabe aqueles desejos antigos, coisa de moleque? Então, eu sempre fui gamado no tal do Oakley Double X. Desde que me entendo por gente, via uns caras mais velhos usando, ou em clipe de música, e ficava doido. Achava o design dele bruto demais, uma parada futurista, sei lá.
Mas naquela época, né, comprar um? Impossível. O preço era coisa de outro mundo pra minha realidade. Era só olhar e babar mesmo. Ficava namorando nas lojas, quando via algum, mas era só isso.
O tempo passou, comecei a ralar, ganhar meu dinheirinho suado. E aí, do nada, aquela vontade do Double X voltou com tudo. Pensei: “Quer saber? Agora eu vou atrás desse bendito!” Mal sabia eu a trabalheira que ia dar.
A saga pra encontrar o tal do Double X
Pensa num negócio complicado! Achar um Double X original, em bom estado, e por um preço que não fosse um assalto à mão armada, virou uma verdadeira caçada. Comecei a fuçar em tudo quanto é canto.
- Primeiro, bati perna em tudo que é site de venda de coisa usada. Aqueles famosos, sabe? Tinha um monte, mas a maioria era réplica, ou o óculos tava todo surrado, arranhado.
- Depois, entrei em tudo quanto é grupo de Facebook e WhatsApp de colecionador da Oakley, de fã da marca. Lá a galera manja, mas os preços também são lá em cima, e os bons mesmo somem rápido.
- Cheguei a ir em uns brechós mais chiques, umas lojas de coisa antiga, mas nada. Parecia que o Double X tinha virado lenda urbana.
Confesso que teve hora que deu um desânimo. Pensei várias vezes: “Ah, quer saber? Deixa pra lá, compro um modelo mais novo e já era.” Mas aquela imagem do Double X não saía da minha cabeça. Era quase uma questão de honra, saca?
A luz no fim do túnel: Encontrando a peça
Depois de muito procurar, de quase desistir umas dez vezes, um dia, mexendo num desses grupos, vi um anúncio. Um cara vendendo um Double X que parecia estar zerado. As fotos eram boas, o vendedor respondia rápido, parecia ser de confiança. O coração até bateu mais forte.
O preço? Bom, não vou mentir, ainda era uma facada. Doeu no bolso só de pensar. Fiquei naquela: compro, não compro? Vale esse investimento todo num óculos que já tem uns bons anos de fabricação? Conversei mais com o cara, pedi mais foto, vídeo, tirei todas as dúvidas possíveis e imagináveis. O vendedor foi gente boa, teve paciência.
Passei uns dois dias pensando, fazendo conta, olhando minhas economias. Decidi que ia encarar. Falei pra mim mesmo: “Se eu não pegar esse agora, depois vou me arrepender.” Combinei tudo com o vendedor, fiz o pagamento e aí foi só esperar a encomenda chegar.
A chegada e a sensação de dever cumprido
Rapaz, quando o pacote finalmente chegou, parecia criança abrindo presente de Natal. Abri a caixa com todo o cuidado do mundo. E lá estava ele: o Oakley Double X, brilhando pra mim. Peguei na mão, senti o peso da armação de metal, a qualidade da lente. Que coisa linda!
Coloquei no rosto. Serviu certinho. Olhei no espelho e dei aquele sorriso de satisfação. Não é só um óculos, é uma história, uma conquista pessoal. Aquele desejo de moleque, finalmente realizado.
Hoje em dia, uso ele direto. Pra sair, pra dirigir, pra dar um rolê. E toda vez que eu coloco, lembro de toda essa jornada. Pode parecer besteira pra alguns, gastar uma grana num óculos “antigo”. Mas pra mim, valeu cada centavo e cada minuto de procura.
Então é isso, minha gente. Às vezes, a gente tem que ir atrás daquilo que realmente quer, mesmo que pareça difícil ou demorado. A satisfação de conseguir é indescritível. E o Double X? Ah, esse vai me acompanhar por muitos e muitos anos ainda, se Deus quiser!