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星期二, 17 6 月, 2025

Quer saber sobre a praia hoje Rio de Janeiro? Informações atualizadas para seu passeio ser ótimo.

SurfeQuer saber sobre a praia hoje Rio de Janeiro? Informações atualizadas para seu passeio ser ótimo.

Hoje o dia pediu praia aqui no Rio de Janeiro, né? Solzão estalando, aquela brisa boa. Fui lá, estendi minha canga e fiquei só observando. Mas nem sempre foi assim, essa minha relação com a areia e o mar, viu?

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Antigamente, se me chamassem pra praia num dia de semana assim, ou mesmo no sábado, eu ia arrumar mil desculpas. “Ah, tô cheio de coisa pra fazer”, “Preciso adiantar umas paradas”, “Praia é coisa de quem não tem o que fazer”. Bobagem minha, claro.

Deixa eu te contar o porquê dessa minha mudança…

Teve uma época da minha vida que eu era uma máquina de trabalhar. Sério. Acordava pensando em relatório, e-mail, reunião. Almoçava em cima do teclado muitas vezes. Vivia pra bater meta, pra entregar projeto, pra ser o “funcionário exemplar”. Finais de semana? Pra mim era quase extensão da semana de trabalho, sempre tinha uma coisinha ou outra pra resolver.

Ganhava bem? Ganhava. Mas o preço era alto. Vivia estressado, cansado, sem tempo pra nada nem pra ninguém. E o pior: achava que isso era o certo, que era sinônimo de sucesso. Mal sabia eu o que tava por vir.

Um belo dia, a empresa fez um corte grande. E adivinha quem rodou junto com uma galera? Pois é, eu. Levei um baque tão grande, parecia que o chão tinha sumido. Todo aquele esforço, aquelas noites em claro… pra quê? Fiquei me sentindo um lixo, perdido mesmo.

Nos primeiros tempos foi dureza. Aquela sensação de inutilidade, sabe? Um vazio. Currículo pra cá, entrevista pra lá, e nada de concreto. Foi aí que, num dia de desespero total, sem saber mais o que fazer, eu peguei um ônibus e vim parar aqui, na praia. Sem rumo.

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Sentei na areia, não pra curtir, mas pra tentar botar a cabeça no lugar. E ali, olhando pro mar, pro horizonte, pro movimento das ondas, alguma coisa começou a mudar dentro de mim. Parece clichê, né? Mas foi real. Comecei a vir mais vezes. Caminhava, observava as pessoas, as crianças brincando, os cachorros correndo. Coisas simples que eu nunca tinha reparado antes.

  • Percebi o quanto eu tinha me desconectado de mim mesmo.
  • Entendi que a vida era muito mais do que aquela loucura de trabalho que eu vivia.
  • Comecei a valorizar o tempo, a calma, a natureza.

Aí a ficha caiu de verdade. Eu precisava daquele choque pra acordar. Aquele “pé na bunda” que a vida me deu, no fim das contas, me abriu os olhos pra um monte de coisa.

Então, hoje, quando eu venho pra praia, não é só pra pegar um bronze ou dar um mergulho. É um ritual. É pra me reconectar, pra agradecer, pra lembrar do que realmente importa. É pra não esquecer da lição que aprendi da forma mais dura.

Por isso que estar aqui, na praia hoje no Rio de Janeiro, tem um significado todo especial pra mim. É quase como um lembrete diário de que a gente precisa de pausa, de respiro, de sol e de mar pra alma. E que tá tudo bem não ser uma máquina o tempo todo.

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