Olha, gente, hoje eu quero contar uma coisa que fiz esses dias e que, pra ser sincero, nem eu botava muita fé, mas resolvi testar. Sabe aquelas noites que o sono simplesmente some? Pois é, eu tava numa dessas. Virei pra lá, virei pra cá na cama e nada. Aí me veio uma lembrança da minha avó, ela vivia falando de chá de alface pra acalmar e ajudar a dormir. Pensei: “Ah, por que não, né? Mal não deve fazer.”

O Começo da Empreitada
Primeira coisa, fui caçar o tal do alface. Tinha um pé bonito na geladeira, daqueles com as folhas bem verdinhas. Peguei umas quatro ou cinco folhas, as que me pareceram mais viçosas. Lavei bem lavado em água corrente, porque né, a gente nunca sabe o que tem por ali. Tirei qualquer terrinha, qualquer coisinha que pudesse estar grudada.
Depois de lavar, piquei as folhas um pouco com a mão mesmo, nada de frescura com faca, só pra facilitar na hora de colocar na panela e pra soltar mais o “sumo” da folha, eu acho.
Mãos à Obra: Fazendo o Chá
Peguei uma panelinha pequena, daquelas de ferver leite, sabe? Coloquei mais ou menos uma xícara e meia de água pra ferver. Deixei lá no fogo alto até começar a borbulhar com vontade.
Assim que a água ferveu, desliguei o fogo imediatamente. É importante isso, não é pra cozinhar o alface, pelo que me lembro. Joguei as folhas de alface picadas lá dentro da água quente. Dei uma afundadinha nelas com uma colher, pra garantir que todas ficariam em contato com a água.
Tampei a panela e deixei o negócio ali descansando. Marquei uns 10 minutos no relógio. Dizem que esse tempo é bom pra infusão, pra água pegar as propriedades da planta sem amargar demais.
A Prova dos Nove: Sabor e Efeito
Passados os 10 minutos, fui coar. Usei uma peneirinha comum, direto na minha xícara de chá preferida. A cor ficou um verdinho bem clarinho, quase transparente. O cheiro era suave, um cheirinho de mato molhado, mas nada ruim, viu?
Aí veio a hora da verdade: provar. Confesso que estava esperando um gosto horrível, sei lá porquê. Mas me surpreendi! Não é o chá mais saboroso do mundo, não vou mentir. É bem suave, tem um fundinho levemente adocicado, quase imperceptível. Não precisei colocar açúcar nem nada, desceu fácil.
Tomei tudo ainda morninho, uns 30 minutos antes de tentar dormir de novo. E olha, o que eu posso dizer? Não foi um sonífero que me apagou na hora, mas senti uma leveza, uma moleza gostosa no corpo. Parece que aquela agitação interna diminuiu um bocado.
Deitei na cama sem muita expectativa e, quando vi, já era dia seguinte. Apaguei! Não sei se foi só o chá, o famoso efeito placebo, ou se realmente a alface tem esse poder todo, mas que eu dormi bem naquela noite, ah, isso eu dormi.
Considerações Finais
Então, essa foi minha experiência com o tal do chá de alface. Pra quem tá aí sofrendo com uma insônia leve ou só quer dar uma desacelerada antes de dormir, acho que vale a tentativa. É fácil de fazer, ingrediente a gente quase sempre tem em casa, e mal não faz.
Se vou fazer de novo? Com certeza! Na próxima vez que o sono teimar em não vir, já sei o que fazer. Simples, natural e, pra mim, funcionou!