Passei horas rolando aqueles fóruns de internet cheios de siglas estranhas e de repente esbarro num tal de VDM RP. O que diabos seria aquilo? Fiquei com aquela pulga atrás da orelha, sabe? Parece coisa de quem tá metido em algum role muito específico que eu não manjava.

Enchendo a Paciência Até Achar
Primeiro, meti o pé numa pilha de tópicos antigos desses fóruns BR. Uma galera jogando “VDM RP” feito se fosse código secreto. Alguns falando como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Fiquei tipo “Mano, explica direito!”. Quase ninguém parava pra dar uma definição clara. Só lero lero e mais sigla. Fiquei tão perdido quanto cego em tiroteio.
Quando o Troco Caiu
Depois de muita paciência (e quase jogar a toalha), um fórum mais arrumado salvou a pátria. Lá explicaram certinho: “Vida de Muleke” ou “Vila de Muleke” Roleplay. Era tipo brincadeira de gangue, só que encenada. Na moral, até aí ainda tava meio confuso. “Roleplay” eu conhecia de jogos, mas “Muleke”? Daí o negócio ficou mais claro: VDM RP é basicamente imitar o dia a dia de pivetes das quebradas. Não é documentário nem crítica social não. É teatro, encenação do zero usando personagens nesse cenário.
Testando Na Real Pra Ver se Cola
Resolvi ver como funcionava na prática. Arrumei um grupo desse nicho e entrei de gaiato. Olha só o que rolou:
- Exemplo 1: Um cara chegou no chat: “Salve salve! De onde?” Respondi: “Ali da Baixada, nois segura ali perto do viaduto”. Outro respondeu na mesma pegada: “Fica ligeiro então, mané. Ali tá quente”. Tava todo mundo falando gíria, fingindo que tava na rua mesmo.
- Exemplo 2: Criaram um plot: “Roubaram o role do chefe! Tem que voltar com o bagulho ou vai dar ruim.” Aí foi um corre de mensagem, cada um encenando sua parte: “Pô, vi dois suspeito fugindo pra viela!”, “Chama os cria, vamos fechar!” – Puro teatro.
- Exemplo 3: Um “muleke” inventou que tava sendo perseguido pela “lei”: “Pulei o muro e fiquei ouvido os home gritando! Maluco, quase rodou!”. Aí veio a resposta: “Cuidado com o caveirão, trambiqueiro! Se pega, fod#u!”.
No fim das contas, é como montar uma pecinha de teatro improvisada, onde todo mundo finge ser os maloqueiros da história. Nada real, pura fantasia mesmo. Dá pra entender quem curte, mas pra mim? Depois de entender e dar uma risada, achei mó caô cansativo. Cada um com seu cada qual, né?