Quando resolvi promover aquele evento do Al Unser Jr., achei que seria moleza. Só colocar umas postagens bonitas nas redes e pronto, né? Não foi bem assim…

A Ideia Genial Que Não Saiu Do Papel
Primeiro, bolei um plano maravilhoso de posts diários. Peguei o celular, abri o Instagram, tirei foto de um carrinho de brinquedo que tenho aqui – até coloquei filtro pra ficar bonitão. Escrevi um texto empolgado: “Vem com a gente bater um papo com o lendário Al Unser Jr.! De graça!”
Passaram duas horas… três likes. Só meus primos curtiram. Frustração total.
A Fase Dos Truques Baratos
Pensei: “Ah, deve ser o horário!”. Resolvi postar de novo às 20h, quando geral tá online. Resultado? Mais sete likes. Aí parti pra gambiarras:
- Paguei R$ 50 pra um cara “famoso” compartilhar – sumiu depois do pix
- Coloquei anúncio no Mercado Livre por R$ 20 – venderam 0 ingressos
- Gastei R$ 15 em grupos de WhatsApp – só me chamaram de golpista
Dinheiro jogado fora. Já tava R$ 85 no prejuízo e nem café tinha vendido.
Quando O Bolso Chorou De Verdade
Desesperado, fui atrás desses planos profissionais que falam por aí. Meu deus do céu:

- Pacote “Famosinho”: R$ 500 – só prometia 2 stories e 1 post
- Pacote “Estouro”: R$ 1200 – dizia que viralizava… só se fosse vírus memo
- Até me ofereceram plano de R$ 3500 com “influencer” – a moça tinha 800 seguidores
Quase cai da cadeira. Com essa grana toda, dava pra trazer o próprio Al pra jantar na minha casa!
O Chuto Do Burro Final
Escolhi o tal pacote de R$ 800 da agência “HypaHype”. Prometeram:
- 10 posts “otimizados pelo algoritmo”
- Engajamento garantido (???)
- Designer profissional
Resultado? Os caras postaram foto do evento com fonte Comic Sans. Colocaram hashtag #cachorrosfofos. Quando reclamei, me mandaram um PDF cheio de gráficos coloridos dizendo que “a projeção de alcance orgânico foi excelente”.
Vendi três ingressos. TRÊS. Um foi minha mãe, outro minha tia e o terceiro foi o motoboy que confundiu o link.
A Verdade Cruel
No fim das contas, gastei quase R$ 900 e três semanas de stress pra encher um auditório vazio. Promover evento pra celebridade é igual fazer aposta: ou você tem uma fortuna pra queimar, ou tem sorte de ter um amigo que é dono de jornal.

Teve velhinha que apareceu achando que era show do Almir Rogério. Pelo menos ela gostou.