Ontem de noite tava lembrando que hoje ia ter corrida de motovelocidade e eu não sabia onde assistir. Abri o celular na pressa, pensei em baixar um aplicativo qualquer, mas nem sabia qual servia. Perguntei no grupo da família e só me indicaram um site que não abre aqui no Brasil.

Então fui no jeito velho: abri o Google e digitei a porra toda do horário. Apareceu tanta coisa que fiquei tonto – propaganda, notícia velha, até promoção de capacete. Fui clicando igual maluco, três abas abertas ao mesmo tempo. Um site até pediu pra eu me cadastrar com cartão de crédito, sai fora rapidão!
O desespero aumentando
Quando vi que já tinha começado a etapa preliminar, suei frio. Lembrei de um colega que é fanático, liguei pra ele berrando: “MANO, TÁ PASSANDO ONDE ESSA PORRA?”. O filho da mãe tava no trânsito e só falou pra eu procurar no YouTube, mas não disse canal.
- Tentei buscar direto na plataforma: só tinha melhores momentos de 2022
- Entre num fórum de motoqueiros – galera discutindo pneu ao invés de passar link
- Instalei um app de esportes que travou na hora de abrir
Até que encontrei um perfil aleatório compartilhando live, mas a imagem tava pior que conexão discada. Dava pra ver uns vultos coloridos correndo, pareciam baratas no asfalto. Comentei: “Cadê a HD fio?” e o arrombado me respondeu “assina premium”.
O milagre aconteceu
Quando já tava quase desistindo, minha sobrinha gritou da cozinha: “Tio, tá passando na TV aberta o bagulho!”. Corri igual doido, tropecei no tapete e quase quebro a perna. Ligo a televisão e tá lá – nítido, sem travamento, narrador animado.
Resultado: perdi 45 minutos da corrida, as telhas que eu quase arranquei do telhado de nervoso, mas pelo menos peguei a etapa final. Moral da história? Às vezes as coisas mais simples tão na tua cara. Próxima corrida vou é ligar direto na velharia da TV!
