Então, galera, hoje vou contar como eu meti a mão na massa pra tentar descobrir, de uma vez por todas, qual time realmente tem o jogo mais vencedor. Não é só torcer, é ir ver com os próprios olhos.
É o seguinte: eu sempre me perguntei por que uns times ganham mais que outros. Todo mundo fala do técnico, do dinheiro, do tal do ‘elenco’. Mas ninguém mexia com a coisa na prática. Foi aí que eu resolvi comparar as táticas das cabeças mesmo, na marra.
Primeiro, peguei uns três times grandes aqui do campeonato. Nem vou dizer os nomes pra não arrumar treta. Mas pode acreditar, são os que todo mundo fala que jogam bonito e ganham muito. Comecei a fuçar nos jogos antigos, sabe? Vendo replay até tarde da noite, minha esposa quase me bateu porque o notebook tava esquentando a cama.
Olha o que eu fiz:
- Anotei quantas vezes cada time tocava a bola pra trás quando tava sob pressão;
- Marquei quando partiam pra cima igual loucos ou quando ficavam recuados, quase no gol;
- Fiquei de olho na quantidade de chutões pra área sem direção;
- E claro, anotei quando os caras simplesmente perdiam a cabeça no campo.
No começo foi uma bagunça. Anotações pra todo lado, caderno, celular, até guardanapo do boteco quando a ideia batia. Parecia maluco juntando lixo. Fiquei duas semanas só enchendo papel. Sabe o que eu percebi? Nem todo time que ataca o tempo todo ganha. Não, sério! Um desses times mais famosos, o que todo mundo acha que joga demais, ficava tão aberto atrás que até eu entrava pra fazer gol.
O que mais me surpreendeu? Um dos times mais chatos de assistir. Sabe aquele que o pessoal reclama que só joga pra trás, que o técnico parece medroso? Pois é. Esse maluco não tomava gol de contra-ataque. Quase nunca! Eles perdiam jogo? Perdiam, mas era por um golzinho só, nunca aqueles vexames de 5 a 0. Fiquei confuso pra caramba.

Fui pegar os números finais, as colocações no campeonato. Aí, meu amigo, o negócio ficou mais louco ainda. O time ‘bonitinho’ mas que sempre tava aberto? Tava lá na quarta colocação. O time ‘medroso’ que só se defendia? Tava em segundo lugar! E o time que eu achava que equilibrava as coisas, misturava ataque e defesa? Tava comendo poeira na sexta posição. Não batia com nada!
Foi aí que rachei a cara. Decidi ver não só OS JOGOS, mas o que os técnicos falavam depois das partidas. Nas coletivas, sabe? Meu Deus, a incoerência! O técnico do time ‘medroso’ que ficou em segundo lugar falava um monte de jargão bonito, dizia que o time tinha ‘posicionamento tático superior’ e blah blah blah. Mas quando o time dele tava perdendo de 1 a 0 pra um time fraco no segundo tempo… adivinha? Meteu todos os atacantes que tinha no banco, chutou bola pra frente igual maluco e quase não empatou. Tática superior? Era só desespero mesmo!
O que eu aprendi com essa fuçada toda? Que tem muito mais sorte e desespero do que qualquer estratégia mirabolante. O time que ficou em segundo lugar tinha a defesa menos vazada? Tinha. Mas olhando jogo por jogo, era mais sobre a sorte do momento e os gols salvadores de um único artilheiro do que qualquer esquema. Se aquele cara se machucasse, o time afundava. Fim de papo.
E a tal análise tática profunda? Virou pó. Parece que os técnicos seguem a modinha até dar ruim. Aí, no desespero, fazem igual ao time do bairro: jogam todo mundo pra cima e rezam pro centroavante acertar uma bicuda. No final, a gente fica achando que é tudo planejado, mas na hora do vamos ver… é só confusão e instinto mesmo. Não existe fórmula mágica. É só bola pra frente e fé!