Olha, vou contar como fui atrás das medalhas do César Cielo, o mito da natação brasileira. Confesso que nem sabia por onde começar. Na minha cabeça, tudo devia estar guardado a sete chaves, sabe?
A Caçada Começa
Primeiro, bati o olho em tudo que é site de museu e coisa do tipo. Zero informações concretas! Aí fui garimpando em grupos de natação no Facebook e um cara soltou a bomba: as medalhas ficam rodando por lugares diferentes, mas principalmente em universidades e centros de treinamento.
Meu primeiro pulo foi no Centro de Treinamento da Natação da Unicamp. Cheguei lá cheio de esperança, mas… nada. Só uma plaquinha básica sobre conquistas. Fiquei bolado. Conversei com o segurança e ele me deu a dica: “Tenta na piscina olímpica da USP, em São Paulo”.
Persistência Paga!
Joguei gasolina no carro e fui pra capital. A USP é imensa, quase me perdi. Encontrei a Piscina Olímpica perto do CEU. Entre as placas de recordistas, não vi nada do Cielo. Mas daí, encostei num corredor menos movimentado e… deu um frio na barriga. Tinha um expositor pequeno, quase escondido. E dentro:
- Várias réplicas de medalhas – olímpicas, mundiais…
- Aquelas recordações das Olimpíadas de Pequim e Londres, lindas demais!
- Até uma das espadas, taças e esculturas que ele ganhou em premiações menores!
Nem todas eram as originais, claro, mas tinham placas explicando tudo. Foi tipo achar um tesouro!
Bônus Inesperado
Enquanto fotografava aquela glória toda, um técnico passou e ainda me deu outra dica: “Visite o Clube Pinheiros, onde ele treinava no auge. Lá eles guardam parte da história viva dele.” Fui correndo! E realmente, no prédio principal do Pinheiros, encontrei:
- Uma parede inteira só dele!
- Medalhas originais de campeonatos nacionais e sul-americanos.
- Fotos raríssimas com o time de revezamento.
- Até o macacão usado no Pan do Rio em 2007.
Passei horas ali, vidrado. O pessoal do clube deixa entrar de boa para visitar, só pedem respeito.
O Que Aprendi
O que inicialmente nem tinha ideia de começar, virou um tour incrível. As medalhas e troféus mais importantes estão espalhados, mas em lugares que fazem sentido: onde ele treinou, competiu e fez história. Não é um museu fixo, mas se você souber os pontos certos:
- Piscina Olímpica da USP em São Paulo (tem as réplicas principais)
- Clube Pinheiros (tem coisas originais e muito feeling)
- Centros de treinamento como UNICAMP e SESI-SP podem ter exposições temporárias (fique de olho!)
No fim, valeu cada minuto perdido e cada pedágio pago. A sensação de ver de perto essas relíquias do maior nadador que esse país já teve? Não tem preço!