Começando com a fofoca
Esses dias tava rolando um mexerico danado nas redes sociais. Todo mundo perguntando: “Ocon e Gasly tão mesmo brigando feio?” Fiquei com a pulga atrás da orelha, porque esses dois são companheiros de equipe, né? Mas nas pistas, a parada tava feia. Decidi botar a mão na massa e ir ver com os próprios olhos como tava essa rivalidade.

Rastreando os rastros
A minha primeira jogada foi assistir todas as corridas do ano de novo, só focando nesses dois. Peguei meu caderninho velho de costume e comecei a anotar cada coisinha:
- Toda ultrapassagem entre eles.
- Cada reclamação no rádio (e olha que teve umas bem ácidas!).
- Até a expressão deles quando saíam do carro, no olho no olho.
Lembrei bem daquele acidente em Qatar ano passado. Os dois bateram, foi um caos. Na hora, pensei: “Pronto, agora ferrou de vez”. Também peguei aquele momento chato em Mônaco esse ano, quando tavam disputando a mesma vaga nas classificações, um tentando atrapalhar o outro. Fiquei de cara. Tava claro que tinha uma faísca ali, não dava pra negar.
Comparando os Bichos
Pra tentar entender a raiva, resolvi colocar os dois lado a lado. Achei que talvez um tivesse ganhando muito mais, ou coisa assim. Mas não foi bem o que vi:
- Pontos no campeonato: Gasly tava um tiquinho na frente, mas era quase nada, tipo um chute de distância.
- Melhor posição: Os dois tinham conseguido um sexto lugar em corridas diferentes.
- Azar: Os dois tavam igualmente azarados! Carro quebrando, treta com outros pilotos… não tava fácil pra ninguém. Isso me fez pensar: “Poxa, se tão sofrendo igual, por que tão se estranhando tanto?”
Fuçando nas Entrelinhas
Aí parti pra ouvir os áudios do time, aquelas conversas internas que vazam. Nas brigas mais quentes, tipo em Qatar e Mônaco, ficou claro uma coisa: a equipe tava perdendo o controle. De repente o Gasly reclamando que o Ocon tava jogando o carro em cima dele de propósito. Minutos depois, o Ocon no rádio, a voz trêmula de raiva, dizendo que o Gasly não respeitou espaço nenhum. Era um vai e vem de culpa!
Olhei também pras entrevistas depois das corridas. Sabe aquela vibe de “não quero nem olhar na cara”? Pois é, tava transbordando. Respondiam só o mínimo, sempre com uma carranca, evitando falar do outro. Até os cumprimentos na garagem pareciam forçados, meio seco. Dava pra sentir o gelo.

O que eu Tirei disso Tudo?
Depois de fuçar tanto, a minha conclusão é essa: Tá rolando uma briga mesmo, mas não é pessoal, não. É aquela velha pressão, sabe? Dois caras com o mesmo sonho, no mesmo carro mediano, lutando pra não serem cortados.
Quando a corrida aperta, quando o carro tá quase se quebrando, bate o desespero. Aí, qualquer coisinha vira motivo pra treta. Um erro do outro parece uma traição. É menos “ódio eterno” e mais “desespero de quem tá se afogando tentando empurrar o outro pra baixo pra subir um pouquinho”. A rivalidade? Naturalíssima, até previsível, quando a água bate na bunda dentro de uma equipe que não tá voando. É cada um por si, e a equipe que lute pra segurar esses ânimos. Agora, vamos ver se até o fim do ano um não dá uma porrada no outro de verdade nas pistas…