Pois bem, eu sempre sonhei em virar lutador de UFC, mas quando me ofereceram um contrato, me apareceram três modelos diferentes. Fiquei perdido pra caramba! Aí resolvi me enfiar nessa pesquisa até a raiz pra ver qual desses trambolhos valia a pena.

Comecei a fuçar tudo que é canto
Primeiro, fui atrás dos modelos padrão que a UFC joga na mesa:
- Contrato Básico: aquele pagamento fixo por luta, sem firula. Ganha ou perde, o valor é o mesmo.
- Contrato de Desenvolvimento: pagam menos no começo, mas prometem subir se você tiver bom desempenho. Parece papo de vendedor de curso.
- Contrato de Campeão: só pra quem chega lá em cima, com porcentagem das vendas de pay-per-view. Coisa de outra galáxia pra mim.
Aí a coisa apertou de verdade
Decidi fingir que tava negociando com eles. Fiz simulação com salários hipotéticos em cada modelo:
- No Básico, se eu ganhasse 5 lutas seguidas, continuava recebendo mixaria igual. Até o Uber tira mais!
- No Desenvolvimento, eles botaram umas metas impossíveis pra subir o salário. O gringo que me explicou chamou de “performance escalator” – quase engasguei tentando falar esse trava-língua.
- E o Campeão? Esquece! Pedem que você vire escravo da marca UFC. Não pode nem vender camiseta no seu bairro.
A sacanagem veio depois
Fui garimpar relatos de lutadores que já caíram nesses contratos. Um ex-atleta me mandou mensagem chorando as pitangas: “Mermão, assinei o de Desenvolvimento achando que ia crescer. Tive 4 vitórias e a desgraça do salário subiu só 10%. Quando perdi uma, ameaçaram me cortar!”.
Outro maluco do Básico falou pior ainda: “Fiz a cabeça do Dana White por um ano pra renegociar. O bonitão só me deu 15 minutos de reunião e falou que meu contrato ‘não era prioridade’”.
No fim, senti o golpe
Depois de duas semanas nesse rolo, cheguei na conclusão que todos os modelos são furada se você não for estrela. O negócio é:
- Contrato Básico: só serve pra não morrer de fome enquanto busca outro emprego.
- Contrato Desenvolvimento: armadilha pra otário acreditar em papinho de crescimento.
- Contrato Campeão: loteria com regras que nem eles mesmos explicam direito.
O que fiz no fim das contas?
Fui esperto? Nada! Aceitei o tal Contrato de Desenvolvimento que me ofereceram, achando que seria diferente comigo. Tomei no pé! Dois anos depois, tava ganhando menos que ajudante de pedreiro, cheio de restrição e sem poder nem aparecer num aniversário de sobrinho sem pedir permissão. Só descobri que o contrato tinha cláusula de renovação automática quando recebi carta de cobrança por não lutar enquanto tava com braço quebrado.
Moral da história? UFC só quer carne pra moer. Se você não for nascido com luva de boxe na mão, nem pense nisso. Hoje tô juntando grana pra abrir minha própria academia e vendo esses ‘modelos’ como lista do que NÃO fazer nos meus contratos. E se algum olheiro aparecer falando em ‘opportunidade única’, já mando tomar no c com documento assinado!