Tá, bora compartilhar essa aventura no vôlei!
Pois é, galera! Desde que saiu o calendário da Copa Brasil de Vôlei Masculino 2024, já tava com aquele frio na barriga. Ano passado perdi uns jogos por besteira, então esse ano jurei que não ia perder nenhum dos que fossem pertinho de casa. E um deles, justamente entre dois times que pipocam, ia ser aqui mesmo na minha cidade.
A primeira coisa que fiz foi correr atrás do ingresso. Não tava tão fácil assim, viu? O site da federação tava meio travado, parece que todo mundo resolveu comprar ao mesmo tempo. Fiquei uns bons dez minutos atualizando a página, dando F5 que nem maluco, até que finalmente consegui pegar um lugar bom no setor central, nem muito alto, nem muito baixo. Tá, paguei um pouco mais, mas valeria a pena.
No dia do jogo, preparei minha “bolsa do espectador” com tudo que achei essencial:
- Celular com bateria cheia (pra filmar uns cortes, claro)
- O ingresso impresso (só pra garantir, porque no celular também tinha)
- Uma garrafinha de água (aquelas pequenas, porque o preço da água lá dentro é um assalto)
- E o meu boné velho de guerra, porque o ginásio sempre esquenta pra caramba!
Cheguei no ginásio com quase uma hora de antecedência. Já tava lotado? Nem um pouco! Fila pequena na entrada, foi bem tranquilo passar pela revista. A vantagem de chegar cedo é que dá pra ver o aquecimento de perto. Mano, é outra vibe! Ver os caras batendo aquele saque forte ao vivo, o barulho da bola no braço do levantador… “TOC!”, “TOC!”… Já tava emocionado antes mesmo do jogo começar.
Arranjei meu lugar. Eita, vista boa mesmo, como esperava! Conseguia ver o fundo de quadra onde os liberos ficam pulando feito loucos. O ginásio foi enchendo rapidinho. A torcida organizada do time da casa já tava soltando o gogó, gritando, fazendo aquele barulhão bom. Comecei a bater palma junto, é impossível ficar parado.
Luzes se apagam só nas arquibancadas, foco na quadra! Aquela musiquinha de introdução toca, os jogadores entram correndo… Arrepiei inteiro, viu! O juiz apita e… já era! Partida começou num ritmo alucinante. Saque, recepção, levante, ataque… “BOOOOOM!” O oposto bateu uma bola que parecia um tiro de canhão! O bloqueio tentou, mas foi muito rápido. Ponto! A torcida da casa quase desmonta o ginásio. Eu gritei igual uma criança, sem vergonha nenhuma.
O melhor de tudo? O jogo foi muito equilibrado. Nada daquele 3×0 rápido. Os dois times brigaram por cada ponto, teve uns rallies longos de deixar a gente sem ar. Deu 2×2, e foi pro tie-break! Cara… a tensão tava no talo. Todo mundo em pé. Cada saque era um sufoco. Tava tão concentrado que nem vi minha água terminar. Erro bestaaa do passador visitante no 14×14! Eeeeeeeeh!! Time da casa vence!! O ginásio tremeu, literalmente. Confeti pra todo lado, gritaria, abraço até com desconhecido. Sensação boa demais!
Saí de lá com a voz rouca, cansado mas feliz pra caramba. A energia do vôlei de alto nível ao vivo não tem comparação. Foi um dia perfeito. Anotei mentalmente: Não esperar pra comprar água de novo e chegar cedo pra próxima sempre pra pegar aquela visão do aquecimento.
Mas tem um “porém”… só tem jogo aqui de novo lá pra semifinal! Aff, por que não botam mais jogos nas cidades menores? Isso também cansa, ter que ficar se deslocando pra cidade grande toda hora. Mas fazer o quê, né? A paixão pelo vôlei é maior! Mal posso esperar pelo próximo!