Então, esses dias me bateu uma vontade de olhar mais de perto o jeito que o Connor O’Leary surfa. Sabe como é, a gente vê os campeonatos, mas raramente para pra analisar mesmo, detalhe por detalhe.
Primeira coisa que fiz foi abrir o computador e caçar uns vídeos recentes dele. Não só bateria de campeonato, mas também umas sessões de free surf, que às vezes mostra mais o estilo solto do cara.
Começando a Observar
Peguei um vídeo dele numa direita, acho que era em J-Bay ou algum lugar parecido. Fiquei passando e voltando, prestando atenção na base dele. Ele tem um jeito peculiar, parece que tá sempre muito sólido na prancha, mesmo nas partes mais críticas da onda.
- Notei como ele usa muito a borda da prancha.
- A posição dos pés, bem afastada, dá pra ver que busca potência.
- A linha que ele faz na onda, sempre buscando velocidade pra próxima manobra.
Fiquei pensando… o cara é goofy, surfa de costas pra onda nessas direitas e mesmo assim manda muito bem nas rasgadas de backside. É impressionante a força que ele coloca, parece que a prancha vai explodir.
Tentando Entender (e Comparar, né?)
Aí me peguei pensando em como eu surfo, ou tento surfar, né? Completamente diferente. A gente tenta imitar, mas falta aquela leitura de onda, aquela confiança pra atacar o lip daquele jeito. Ele faz parecer fácil, mas você vê que tem anos de prática ali.
Tentei até, na sala de casa mesmo, imitar a postura, o jeito de agachar pra cavar. Claro que não é a mesma coisa, mas deu pra sentir como o centro de gravidade dele fica baixo. Ajuda a ter controle, com certeza.
Mais Detalhes que Pulei
Voltei pros vídeos. Reparei também na escolha de onda dele. Nem sempre ele vai na maior da série, mas pega umas que abrem mais, que permitem ele fazer aquela sequência de manobras fortes que é a marca registrada dele. É estratégia pura.
Outra coisa é o equipamento. As pranchas dele parecem ter um volume bom, talvez um pouco mais do que outros caras do tour. Isso deve ajudar na flutuação e na remada, e também a manter a velocidade nas partes mais cheias da onda.
Enfim, passei umas boas horas nessa função. Olhando, pausando, pensando. Não virei pro-surfer só de assistir, óbvio. Mas foi legal dedicar um tempo pra realmente tentar entender o estilo de um surfista específico como o Connor O’Leary.
Deu pra pegar umas ideias, ou pelo menos pra admirar ainda mais a habilidade desses caras. É outro nível, sem dúvida. Mas a gente segue tentando, na nossa escala, né?