Olha, outro dia eu tava aqui pensando com meus botões, sabe? Vendo a molecada jogar vôlei na rua, maior gritaria, e me bateu uma curiosidade: como será que esse esporte grudou tanto no Brasil? Porque futebol, beleza, a gente já nasce chutando latinha. Mas o vôlei? De onde surgiu essa paixão toda?

Aí não teve jeito, fui atrás de entender essa história. Não sou nenhum expert, viu? Sou só um curioso mesmo. Comecei perguntando pruns amigos mais velhos, tio, vizinho… cada um falava uma coisa. Um lembrava de jogar na escola, outro falava da praia. Ficou tudo meio confuso na minha cabeça.
Então resolvi dar uma pesquisada mais a fundo, do meu jeito. Peguei uns livros velhos que tinha em casa, procurei umas revistas antigas na casa da minha mãe, dessas de esporte. Sabe como é, né? Aquela coisa de ir juntando os pedaços.
A Descoberta da História
Descobri que o negócio chegou aqui faz tempo, lá pelo começo do século passado. Parece que veio com o pessoal da ACM, Associação Cristã de Moços. Mas ó, não foi amor à primeira vista não. Demorou pra pegar no tranco. Era mais um lance de clube, uma galera mais elitizada que jogava, nada parecido com hoje.
O mais doido foi perceber que por um bom tempo, o vôlei ficou meio na sombra. Futebol reinando absoluto, claro. Basquete também tinha seu espaço. O vôlei era… ahn… aquele outro esporte.
Aí comecei a ligar os pontos. Lembrei das histórias do meu pai sobre a tal “Geração de Prata”. Aquilo sim foi um divisor de águas! Pessoal fala muito da Olimpíada de 84, em Los Angeles. Mesmo não ganhando o ouro, aquela seleção masculina fez um barulho danado. Foi ali que muita gente, tipo eu criança na época, começou a olhar pro vôlei com outros olhos. Aquele time com Bernard, Montanaro, William… nossa, era demais ver os caras jogando!

Depois disso, parece que a coisa engrenou de vez. Vieram os anos 90, o ouro olímpico em Barcelona 92. Aquilo foi um estouro! Lembro da comoção, parecia Copa do Mundo! O Brasil inteiro parou pra ver aqueles caras.
E não foi só na quadra, né? Quem não lembra do vôlei de praia? Começou meio tímido, uma coisa bem carioca, e de repente… bum! Virou febre mundial, com dupla brasileira ganhando tudo quanto é campeonato e medalha olímpica.
A Paixão que Contagia
Fui juntando essas peças e entendendo melhor. Percebi que não foi uma coisa que aconteceu do dia pra noite. Foi um trabalho de formiguinha, com muita gente apaixonada se dedicando.
- Começou devagarzinho com a ACM.
- Ganhou um empurrão gigante com a Geração de Prata.
- Explodiu de vez com o ouro de 92.
- E se consolidou com as gerações seguintes, tanto na quadra quanto na areia, masculino e feminino.
Hoje em dia, é só olhar em volta. Quadra em tudo quanto é canto, torneio rolando, a Superliga bombando. É muito legal ver como um esporte que começou tão discreto virou essa potência, essa paixão nacional. E pensar que tudo isso começou com uma curiosidade boba minha num fim de tarde… É, valeu a pena fuçar essa história!