E aí, pessoal. Hoje eu vim contar um pouco da minha saga pra conseguir a tal “foto do green”. Sabe quando você cisma que precisa registrar aquele tom de verde específico? Pois é, deu na telha e eu fui atrás.
Preparação? Que nada!
Olha, pra ser sincero, não teve muito plano. Acordei, vi que o tempo tava bom depois da chuva de ontem – aquela luz perfeita, sabe? Pensei: “é hoje!”. Catei a câmera véia de guerra, nem vi se a bateria tava cheia (spoiler: não tava, claro), e saí meio que no impulso.
A Caçada pelo Verde Perfeito
Fui andando pelo bairro mesmo, de olho em tudo que era canto. Jardim de prédio, praça, até matinho na calçada. A ideia era achar AQUELE verde. Mas ó, vou te falar, tarefa difícil.
- Primeiro, achei umas folhas bem vivas numa árvore. Cliquei. Ficou bom, mas meio… comum.
- Depois vi uma grama verdinha, aparada. Tentei uns ângulos de baixo. Ficou parecendo campo de futebol de botão. Meh.
- Aí achei um muro coberto de musgo. Opa! Esse prometia. Me abaixei, cheguei perto… e a bateria da câmera começou a piscar. Clássico.
Nessa hora já bateu aquele desânimo, né? Pô, sair pra fazer uma coisa simples, tirar uma foto de verde, e a coisa não flui. Parece até aqueles projetos que a gente pega no trabalho, que na teoria é moleza, mas na prática… cada passo é uma briga.
Ajustes e Improvisos
Voltei pra casa rapidinho pra dar uma carga na bateria. Só o suficiente pra mais uns cliques. Voltei pro muro do musgo. A luz já tinha mudado um pouco, ficou mais dura. Tive que mexer nas configurações da câmera, coisa que nem manjo direito. Fui rodando aqueles botõezinhos, testando, errando. Uma hora aumentava demais a claridade, outra hora ficava escuro.
Detalhe: enquanto eu tava lá agachado, tentando focar no musgo, passou uma senhora e perguntou se eu tinha perdido alguma coisa. Tive que explicar que tava só… admirando o verde. Ela me olhou meio torto, fazer o quê.
O Resultado (Mais ou Menos)
Depois de umas 15 tentativas no mesmo musgo, consegui uma foto que chegou perto do que eu imaginava. Não ficou A FOTO PERFEITA, aquela de revista, sabe? Mas capturou a textura, a cor meio profunda daquele verde úmido. Olhando agora no computador, até que curti.
Não é bem o “green” que eu sonhei no início, mas é o “green” que deu pra fazer hoje. E no fim das contas, o processo de sair, procurar, tentar, errar e quase conseguir… foi a parte mais legal. Mesmo com a bateria acabando e o olhar torto da vizinhança. Fica aí o registro da tentativa.