Bom, galera, vou contar aqui como foi minha aventura pra ver a MotoGP lá na Malásia. Não é só chegar e assistir, tem todo um rolê antes.

Planejando a Bagunça
Primeiro, a ideia surgiu meio do nada, conversando com uns amigos que também curtem moto. Decidimos que 2023 seria o ano. Aí começou a correria: ver data da corrida, caçar ingresso. Comprei o ingresso pela internet, peguei um daqueles de arquibancada principal, pra ver a largada e a chegada. Já aviso: não é barato, mas fazer o quê?
Depois veio a parte chata: passagem aérea e hotel. Pesquisei bastante, voo pra Kuala Lumpur é longo pra caramba, cansativo. Reservei um hotel em KL mesmo, não muito perto do circuito de Sepang, mas era o que dava no orçamento. Pensei “depois vejo como chegar lá”.
A Viagem e a Chegada
O voo foi aquilo, né? Horas e horas dentro de um avião. Chegando em Kuala Lumpur, outra realidade. Calor úmido pra caramba, um trânsito meio caótico. Peguei um táxi pro hotel, já senti a facada no preço, mas tava muito cansado pra procurar outra coisa.
No dia seguinte, fui reconhecer o terreno. Descobri que ir pra Sepang de transporte público era meio complicado. Tinha ônibus, mas não parecia muito prático com horário e tal. Acabei rachando um Grab (tipo Uber de lá) com outros caras que também iam pro circuito nos dias seguintes. Saiu mais em conta e foi mais direto.
Dentro do Inferno de Sepang
Chegar no circuito já é um evento. Muita gente, um calor infernal, e o barulho… ah, o barulho das motos! É música pros ouvidos. Fui nos treinos livres na sexta e no sábado pra já ir entrando no clima.

Pontos importantes aqui:
- Levar muita água? Esquece, não deixam entrar com garrafa grande. Lá dentro é caro.
- Protetor solar e boné são obrigatórios. O sol da Malásia não perdoa.
- Comida lá dentro também é inflacionada. Comi umas coisas locais, tipo um arroz frito, pra economizar.
Achar o lugar na arquibancada foi fácil, tava tudo sinalizado. Mas a estrutura, assim… funcional, mas nada de luxo. Banheiro químico, fila pra tudo. Normal de evento grande.
O Grande Dia
Domingo é o dia D. A tensão no ar é diferente. Ver as corridas da Moto3 e Moto2 já esquenta a galera. Mas quando as MotoGP entram na pista… arrepia!
A largada é uma loucura, aquele monte de moto junta, o barulho ensurdecedor. Durante a corrida, a gente fica procurando os telões pra acompanhar as posições, porque da arquibancada você só vê um trecho da pista. A velocidade é absurda, impressionante ver ao vivo.
A corrida em si foi boa, teve ultrapassagem, teve emoção. A torcida vibra muito, cada um com seu piloto preferido. É uma experiência coletiva bacana.

A Volta (e a Realidade)
Acabou a corrida, aí vem a parte sofrida: ir embora. É um mar de gente tentando sair ao mesmo tempo. O trânsito pra sair de Sepang é caótico, demorou HORAS pra conseguir pegar o transporte de volta pra KL. Cheguei no hotel destruído, suado, mas feliz.
Valeu a pena? Com certeza. Ver a MotoGP ao vivo é outra coisa. Mas tem que ir preparado pro perrengue: o calor, a multidão, os preços lá dentro, a dificuldade pra ir e voltar do circuito. Não é só glamour não, viu?
É isso. Foi uma canseira, gastei uma grana, mas a experiência de sentir a velocidade e a paixão da galera ali, ao vivo, compensou. Quem sabe um dia eu repito a dose em outro lugar.