Então, esses dias me deu na telha de tentar umas paradas diferentes no treino. Sabe como é, a gente fica na rotina e cansa. Aí lembrei daquele lutador das antigas, o Sam Greco. O cara era um monstro no K-1, pura força bruta e uns chutes que derrubavam árvore.
Pensei comigo: será que dá pra pegar um pouco daquele estilo? Não pra virar lutador, claro, só pra dar uma variada, sentir um pouco daquela pegada.
O Início da Experiência
Primeiro passo foi fuçar um pouco. Ver uns vídeos antigos dele lutando, tentando entender o que ele fazia. Muita força nos socos, chutes baixos devastadores e uma base muito sólida. Beleza, a teoria parecia “simples”.
Fui pra academia num dia mais tranquilo. Aqueci bem, porque né, não sou mais nenhum garoto. Fui pro saco de pancadas. A ideia era tentar imitar a postura e soltar uns golpes com aquela cara de mau que ele fazia.
No Meio do Furacão
Comecei soltando uns jabs e diretos. Tentei colocar o peso do corpo, como parecia que ele fazia. Cara, cansa rápido! Manter a guarda alta, girar o quadril… não é moleza não.
Aí veio a parte dos chutes baixos. Essa foi a hora da verdade. Lembro dos vídeos, ele chutava a coxa dos caras e parecia que ia arrancar a perna fora. Fui tentar no saco de pancadas.
- Primeiro chute: Bati com a canela, senti na hora. Dói, viu?
- Segundo chute: Tentei pegar mais o jeito, girar mais o corpo. Foi um pouco melhor, mas ainda desajeitado.
- Terceiro e quarto: Comecei a pegar um ritmo, mas a canela já tava pedindo arrego.
Percebi que não é só força. Tem toda uma técnica de giro, de impacto, de como enrijecer a perna. Coisa que só anos de treino te dão. Fiquei lá um tempo, socando e chutando, tentando achar um flow. Suando igual um condenado.
O Resultado e a Realidade
Depois de uns 40 minutos nessa pegada “Sam Greco”, eu tava morto. Os braços pesados, a canela latejando um pouco. Olhei no espelho e, sinceramente, não parecia nada com ele. Mais parecia um tiozão tentando algo novo mesmo.
O que eu tirei disso tudo? Foi divertido pra caramba! Deu pra sentir um gostinho da intensidade que esses caras colocam no treino. É outro nível de condicionamento e resistência à dor.
Não vou incorporar a rotina completa dele no meu dia a dia, seria loucura. Minhas canelas não aguentariam. Mas a experiência valeu pra quebrar a monotonia e pra lembrar que sempre dá pra gente se desafiar um pouco, mesmo que seja só pra brincar de ser um lutador de K-1 por alguns minutos no saco de pancadas.
No fim das contas, foi uma boa prática. Deu pra suar, pra sentir o corpo trabalhando de um jeito diferente e, principalmente, pra respeitar ainda mais o que esses atletas fazem. É brutal.
