Olha, essa história de fazer ranking de Pokémon no Unite começou meio sem querer, sabe? Eu tava jogando bastante, como sempre, e comecei a reparar que tinha uns bichos que pareciam decidir mais as partidas, enquanto outros ficavam meio apagados. Aí bateu aquela curiosidade, né? Decidi tentar organizar isso pra mim mesmo, ver se eu entendia melhor o porquê.

Primeiro passo foi simples: jogar mais ainda. Peguei cada Pokémon que eu tinha desbloqueado e fui pra batalha. Testei um por um, em várias partidas diferentes, pra sentir mesmo como era jogar com eles. Queria ver na prática os pontos fortes e fracos de cada um, sem só ficar lendo descrição de golpe.
Fui experimentando as diferentes rotas também, testando como cada um se saía na jungle, na rota de cima, na de baixo. Isso muda tudo! Um Pokémon que é ótimo limpando a selva pode sofrer um bocado na rota contra dois adversários, e vice-versa. Tem que sentir o ‘feeling’ de cada posição pra cada personagem.
Depois de um bom tempo nessa rotina de experimentar tudo, comecei a anotar umas coisas. Quais Pokémon me davam mais dor de cabeça quando estavam no time inimigo? Quais pareciam fazer chover, carregando o time nas costas, marcando ponto pra caramba ou segurando as lutas importantes? E quais pareciam que, sei lá, não faziam muita diferença? Fui criando umas categorias na minha cabeça.
Organizando a Bagunça
Com essas ideias mais ou menos formadas, peguei um papel e caneta – sou meio antigo nisso – e comecei a agrupar. Fiz umas listas bem básicas no início:
- Os ‘Fortões’: Aqueles que eu sentia que tinham um impacto gigante quase sempre. Dano alto, muita vida, controle de grupo forte, essas coisas.
- Os ‘Na Média’: Os que eram bons, funcionavam legal, mas talvez dependessem mais da habilidade de quem tá jogando ou de uma boa composição de time.
- Os ‘Que Sofrem’: Aqueles que pareciam ter mais dificuldade pra engrenar no jogo atual, que exigiam muito esforço pra dar certo ou que tinham fraquezas muito exploráveis.
Aí fui refinando. Não adianta só olhar o poder de matar, né? Comecei a pensar em outras coisas: a capacidade de marcar pontos rápido, a utilidade nas lutas pelo Zapdos (ou agora Rayquaza, né?), a mobilidade pra ajudar o time, a capacidade de sobreviver sozinho. Fui pesando esses fatores pra cada um e ajustando eles nas minhas listas.

Claro que eu também dei uma espiada no que a galera que joga em nível mais alto estava usando. Não pra copiar cegamente, mas pra ter um termômetro, ver quais Pokémon estavam aparecendo com frequência nos times vencedores. Isso ajuda a entender o que a comunidade em geral considera forte naquele momento.
A Dança das Atualizações
E o mais importante: isso tudo é uma foto do momento. O jogo muda direto! Vem atualização, mexem num item, aumentam o dano de um golpe aqui, diminuem a vida de outro ali… e o ranking que eu fiz ontem já pode não valer mais hoje. Um Pokémon que tava esquecido pode virar o ‘meta’, e um que era o terror pode ficar mais equilibrado.
Então, esse meu processo de jogar, sentir, anotar e organizar é algo que eu tenho que fazer de novo e de novo. É um trabalho contínuo. Não tem uma lista definitiva que vai valer pra sempre.
No fim das contas, esse ranking é muito da minha experiência e do meu jeito de jogar. O que é ‘top’ pra mim pode não ser pra você, e tá tudo bem. O legal é essa troca de ideias. Mas foi assim, jogando muito, testando, sentindo o jogo e organizando minhas ideias, que eu cheguei no meu ranking pessoal. Sem firula, direto da experiência mesmo.