Cara, tava aqui lembrando do Lewandowski na época do Dortmund. Foi um negócio que acompanhei de perto, sabe? Não tipo profissionalmente, mas como fã mesmo, vendo os jogos, lendo notícia.

Comecei a prestar mais atenção nele quando ele chegou lá. No começo, confesso, não dava taanta bola assim. Tinha o Lucas Barrios que tava voando, né? O Lewa chegou meio como aposta, polonês novo vindo do campeonato local deles lá. Demorou um tiquinho pra engrenar, ficava mais no banco, entrava no segundo tempo.
A adaptação e o crescimento
Aí você ia vendo o cara trabalhar. Nos treinos, diziam que ele se matava. Nos jogos, quando entrava, mostrava umas coisas diferentes. Não era só um trombador, tinha técnica, sabia se posicionar. Lembro de pensar: “esse moleque tem futuro”.
O Klopp foi fundamental nisso, né? Aquele time do Dortmund era elétrico. Corriam que nem loucos, pressionando lá em cima. O esquema pedia um atacante que não ficasse só parado na área, e o Lewandowski começou a se encaixar perfeitamente nisso. Ele aprendeu a jogar sem a bola, a pressionar zagueiro, a abrir espaço pros meias que vinham de trás, tipo o Götze e o Reus.
Aí veio a temporada que ele explodiu.
Barrios machucou, se não me engano, e ele assumiu a bronca. E meu amigo… foi gol atrás de gol. Começou a mostrar aquela frieza na cara do goleiro que a gente conhece hoje. Decidia jogo grande, aparecia em clássico contra o Bayern. Aquele time jogava muito, dava gosto de ver, e ele era a ponta da lança.

Momentos marcantes e a saída
Claro que o ponto alto foi aquela semifinal de Champions contra o Real Madrid. Quatro gols! Quatro! Assisti aquilo embasbacado. Ali acho que todo mundo viu que ele não era só um bom atacante, era um cara fora de série. Chegaram na final naquele ano, perderam pro Bayern, mas a campanha foi histórica.
Depois teve toda aquela novela da transferência pro Bayern. Foi um processo meio chato de acompanhar. A gente sabia que ia acontecer, mas ficou aquela coisa no ar. Ele cumpriu o contrato até o fim, foi profissional, mas a torcida ficou sentida, óbvio. Faz parte do futebol moderno, mas não deixa de ser um pouco frustrante quando um ídolo vai pro rival direto, ainda mais de graça.
Enfim, essa foi minha experiência acompanhando o Lewandowski no Dortmund. Foi ver um jogador bruto ser lapidado, virar um monstro na frente do gol, tudo isso dentro de um time que marcou época pelo estilo de jogo. Foi um período muito legal de acompanhar o futebol alemão.