Então, esses dias me bateu uma curiosidade sobre a Adenizia da Silva. Sabe como é, a gente acompanha os jogos, vê os lances, mas às vezes não para pra pensar na trajetória completa, nos detalhes. Resolvi tirar um tempo pra fazer isso, quase como um exercício meu mesmo, de fã curioso.

Primeira coisa que fiz foi catar uns vídeos antigos. Não só os melhores momentos, sabe? Queria ver jogos mais inteiros, até aqueles meio perdidos lá de trás. Fui fuçando em uns canais, buscando por jogos específicos da época dela no Osasco, depois na seleção, e mais recentemente nos times que ela passou fora do Brasil e agora de volta.
Aí comecei a reparar em umas coisas. A energia dela em quadra sempre foi algo que chamou atenção, né? Aquela vibração toda, a comemoração. Mas olhando com calma, vi como o bloqueio dela foi se ajustando. No começo, parecia mais na explosão, na força bruta mesmo. Depois, fui percebendo um tempo de bola diferente, uma leitura mais apurada do jogo da levantadora adversária.
Observações no Processo
Foi interessante comparar as fases. Lembro bem daquele time do Osasco que ganhou tudo, e o papel dela ali era muito claro. Na seleção, também teve momentos muito bons, aquela Olimpíada de 2012, por exemplo. Mas aí vem a parte mais chatinha: achar informação consistente sobre as passagens dela por clubes diferentes, especialmente os de fora. Cada lugar é um sistema, um jeito de jogar.
O que eu fui percebendo nesse meu “estudo”:
- Consistência no bloqueio: Mesmo com variações, o bloqueio sempre foi o carro-chefe.
- Adaptação: Ela conseguiu jogar em esquemas táticos bem diferentes ao longo dos anos.
- Energia contagiante: Isso nunca mudou, sempre foi uma líder nesse aspecto, puxando o time.
- Ataque: O ataque dela também teve suas fases, às vezes mais acionada, outras nem tanto, dependendo muito da levantadora e do sistema do time.
Olha, não foi fácil juntar tudo. Vídeo antigo às vezes tem qualidade ruim, estatística então, nem se fala. Cada fonte diz uma coisa. Mas foi legal fazer esse mergulho. A gente às vezes só vê a superfície, o jogo do momento, mas olhar a linha do tempo assim, com calma, dá outra perspectiva.

No final das contas, o que ficou pra mim foi ver como uma atleta de alto nível precisa se reinventar constantemente. Não é só chegar lá no topo, é se manter, se adaptar, mudar o próprio jogo quando precisa. A Adenizia passou por muitas fases, muitos times, e continua aí, jogando em alto nível. Foi uma boa prática essa minha, de parar pra observar esses detalhes todos.