Olha, esses dias me peguei pensando numa coisa boba, tipo quando a gente fica caçando uma informação que sumiu, sabe? Dá uma agonia danada. Lembrei até desse nome aí, ‘Cade Cunn’, nem sei direito o porquê, acho que vi em algum lugar, talvez basquete, sei lá. Mas o ponto é essa sensação de procurar algo que parece que evaporou.

Isso me puxou uma lembrança forte de um projeto antigo que participei. Que roubada, meu amigo! A gente precisava de uma aprovação simples, uma assinatura num papel, pra liberar uma verba que já tava mais do que certa. Coisa boba, né? Que nada!
A saga da assinatura perdida
Começou a caçada. Fui no fulano, ele mandou pro ciclano. O ciclano disse que era com o beltrano lá do outro andar. Subi, desci, mandei email, liguei. Parecia que ninguém era o responsável de verdade. Cada um jogava pro outro. Uma semana nisso! Uma semana pra conseguir uma rubrica num documento interno.
O pior era a cara de paisagem do pessoal. Ninguém tava nem aí. Parecia que eu tava pedindo um favor absurdo. A gente com prazo estourando, cliente ligando, e a burocracia interna segurando tudo. Lembro de pensar: “Cadê o bom senso? Cadê a pessoa que resolve isso?”.
No fim das contas, o que aconteceu?
- Descobri, por acaso, conversando com a moça do café, que o responsável direto tava de férias há 10 dias.
- Ninguém que ficou no lugar dele sabia ou queria assinar.
- O chefe maior teve que descer lá e dar um esporro geral pra coisa andar.
Depois dessa, comecei a repensar muita coisa naquele lugar. Não era só a assinatura, era o jeito como tudo funcionava, ou melhor, não funcionava. Muita pose pra pouca eficiência. Acabou que pouco tempo depois eu saí de lá, fui buscar outros ares. Às vezes, a gente precisa perder algo ou passar um perrengue pra se ligar onde tá metido, né?

Então, quando me vem esses nomes aleatórios na cabeça, ou essa sensação de procurar algo perdido, lembro dessa história. Foi chato pra caramba na época, mas serviu de lição.