E aí, pessoal! Hoje vou contar uma daquelas histórias de perrengue que a gente passa na vida real, um verdadeiro “combat ao vivo” que enfrentei recentemente. Senta que lá vem história, e pode pegar a pipoca, porque foi tenso!
O Cenário da Batalha
Tudo começou numa bela manhã de terça-feira. A gente estava para lançar uma funcionalidade nova num sistema aqui da firma. Aquela funcionalidade que todo mundo estava esperando, sabe? Então a pressão já estava lá no alto. Passamos semanas desenvolvendo, testando, validando… ou pelo menos a gente achava que tinha testado tudo.
A ideia era liberar o acesso para um grupo pequeno de usuários primeiro, um “soft launch”, pra sentir o terreno. Ingenuidade a nossa!
O Início do Combate: Quando a Casa Começou a Cair
Chegou a hora H. Apertamos o botão de “deploy”. Coração na mão, claro. Nos primeiros minutos, tudo parecia normal. Alguns acessos, uns feedbacks positivos no chat interno. “Ufa, acho que deu bom”, pensei.
Aí o inferno começou. Do nada, o sistema começou a apresentar uma lentidão absurda. Tipo, coisa de carregar uma página em 30 segundos, 1 minuto! E a gente falando de uma funcionalidade que precisava de agilidade.
Imediatamente, os alertas começaram a pipocar no nosso monitoramento. CPU do servidor batendo no teto, memória indo pro espaço. E o pior: os usuários pioneiros, aqueles que a gente queria agradar, começaram a reclamar. “Tá lento!”, “Não consigo usar!”, “Quebrou?”.

Mãos à Obra: A Luta no Front
Nessa hora, meu amigo, não tem pra onde correr. É arregaçar as mangas e ir pra cima do problema. A primeira coisa que fiz foi tentar identificar o gargalo. Abri uns terminais, comecei a rodar uns comandos pra ver o que estava consumindo tanto recurso. Era uma caça às bruxas!
- Verifiquei os logs da aplicação: nada muito óbvio ali, só um monte de timeouts.
- Olhei o banco de dados: parecia estar sofrendo, coitado. Muitas conexões, queries demoradas.
- Chequei a rede: aparentemente normal.
A equipe toda entrou em modo de guerra. Um tentando otimizar uma query no banco de dados que parecia suspeita, outro analisando o código que tinha sido recém-implantado, eu tentando aumentar os recursos do servidor na nuvem na correria, pra ver se dava um alívio imediato.
Cada minuto parecia uma eternidade. Você tenta uma coisa, não resolve. Tenta outra, melhora um pouquinho, mas não o suficiente. A sensação é de estar enxugando gelo. E os usuários lá, na ponta, sofrendo.
A Virada (ou Quase Isso)
Depois de umas boas duas horas nessa batalha, com muito suor e café (e talvez umas palavras não muito bonitas ditas em voz baixa), encontramos o culpado principal. Era uma combinação de fatores, como sempre, mas tinha uma query específica, que em ambiente de teste se comportava bem, mas com o volume de dados e acessos do ambiente real, virou um monstro.
Fizemos um ajuste rápido nessa query, uma gambiarra temporária, só pra fazer a coisa voltar a respirar. Subimos a correção. E aí, cruzamos os dedos.
Aos poucos, o sistema começou a responder melhor. A carga do servidor diminuiu. As mensagens de erro pararam. Que alívio, meus amigos! Não foi uma vitória completa, porque sabíamos que a “gambiarra” não era a solução definitiva, mas pelo menos saímos do estado crítico.
Lições Aprendidas no Campo de Batalha
No final do dia, com a poeira mais baixa, paramos para analisar o que aconteceu. Esse tipo de “combat ao vivo” sempre deixa cicatrizes, mas também muitos aprendizados.
- Testes, testes e mais testes: A gente achava que tinha testado o suficiente, mas claramente não simulamos o cenário real de carga e volume de dados adequadamente. Faltou aquele teste de estresse mais parrudo.
- Monitoramento é seu melhor amigo: Se não fossem os alertas, a gente ia demorar ainda mais pra perceber a gravidade da situação. Ter bons dashboards e alertas configurados é crucial.
- Plano de rollback rápido: A gente demorou um pouco pra decidir se voltava a versão anterior ou se tentava corrigir em produção. Ter um plano claro de “o que fazer quando tudo der errado” é essencial. A gente tinha, mas na hora do aperto, a gente hesitou.
- Calma e comunicação: Na hora do pânico, é fácil perder a cabeça. Manter a calma e comunicar bem o que está sendo feito para a equipe e, se necessário, para os usuários, ajuda a controlar a situação.
Enfim, foi um dia daqueles para entrar pra história. Um verdadeiro “combat ao vivo” que testou nossos limites. A gente resolveu, aprendeu e, com certeza, saímos mais casca grossa dessa. E vocês, já passaram por um perrengue desses? Compartilha aí nos comentários!