Olha, vou contar pra vocês uma história de um projeto maluco que tentei fazer um tempo atrás. Sabe como é, né? A gente tá lá, jogando nosso LoLzinho de boa, aí do nada vem umas ideias mirabolantes na cabeça.
A faísca da ideia
Eu tava numa fase que jogava LoL quase todo dia. Ao mesmo tempo, comecei a fuçar nuns vídeos e textos que falavam de inteligência artificial, umas paradas que o pessoal do MIT (sim, aquele lugar chique lá dos EUA) comentava. Coisa de como máquina aprende, sabe? Aí pensei: será que dá pra usar isso no LoL?
Minha ideia genial era tentar fazer um programa que olhasse minhas partidas e, sei lá, descobrisse por que eu perdia tanto. Ou talvez prever se a partida ia ser vitória ou derrota só olhando os primeiros minutos. Meio que ter uma bola de cristal, só que feita com código.
Mão na massa… ou quase
Primeiro passo: conseguir os dados. E aí já começou a complicação. Tinha que pegar histórico das partidas, replays, status… Fucei pra ver se a Riot liberava isso fácil. Tinha umas APIs, mas era tudo meio chato de usar, umas coisas mudavam toda hora. Gastei um tempão só pra tentar baixar e organizar minhas próprias informações de jogo. Parecia que eu tava garimpando em busca de uma agulha no palheiro.
Enquanto isso, eu tentava entender as tais técnicas dos caras do MIT. Via uns vídeos, lia uns artigos. Rapaz, que negócio complicado! Uma coisa é ver o vídeo bonitinho, outra é tentar fazer aquilo funcionar de verdade. Me sentia meio burro, pra ser sincero.
- Tentei começar simples, pegando só estatísticas básicas: quanto matei, quanto morri, essas coisas.
- Depois, tentei usar umas ferramentas prontas de programação (usei Python, que diziam ser mais fácil) pra achar algum padrão.
- Aí a coisa desandou. O LoL é complexo demais! Cada partida é diferente, tem campeão, item, estratégia, o humor dos seus colegas de time…
A dura realidade
Os programinhas que eu fazia ou não achavam nada de útil ou davam uns resultados que não faziam sentido nenhum. Tipo, dizer que eu ganhei porque comprei uma bota específica aos 5 minutos. Sério? Só isso? Haha! Foi um verdadeiro “lol” de rir pra não chorar.
Percebi que a distância entre a teoria chique (o “MIT” da coisa) e a prática (a bagunça que é o LoL e meus dados) era gigante. Não era só jogar uns dados num programa e esperar mágica. Exigia um conhecimento que eu claramente não tinha e um trabalho que ia muito além do meu tempo livre.
O que ficou disso tudo?
No final das contas, o projeto morreu na praia. Não consegui minha bola de cristal pro LoL. Frustrante? Um pouco. Mas quer saber? Foi interessante. Aprendi umas coisinhas de programação, vi que esses assuntos de inteligência artificial são bem mais cabeludos do que parecem na internet.
E o mais importante: aprendi que às vezes a gente tem umas ideias grandiosas, se acha o próprio gênio do MIT, mas a realidade vem e dá um tapa na nossa cara. E tá tudo bem. Pelo menos rendeu essa história pra contar. Agora, bora voltar pro LoL, que talvez seja mais fácil só jogar mesmo do que tentar prever o futuro.