A Prática Que Descobri Acidentalmente
Olha, tudo começou quando resolvi limpar aquele armário cheio de tralha aqui na cozinha. Tá vendo? Odeio quando a gente guarda coisa que nem sabe pra quê serve. Aí, entre um monte de pacote velho, achei um saquinho esquisito escrito “picuruta salazar”. Nem lembrava de ter comprado aquilo! Fiquei curiosa pra caramba.
O Que Eu Fiz Passo a Passo
Primeiro, joguei aquele negócio todo na mesa pra ver o que tinha. Era só farinha, uns grãos estranhos e um pó amarelo que parecia tempero. Peguei uma vasilha e:
- Joguei dois copos de água quente que tava no bule mesmo
- Misturei com a mão até virar uma gosma grudenta
- Deixei descansando uns 15 minutos que nem pão
Aí vi que tava faltando algo, sabe? Fui no meu quintalzinho e arranquei umas folhas daquela plantinha que minha avó chama de “erva de macaco”. Importante: tem que ser a folha mais nova, senão fica amarga que nem fel. Picou tudo no machado porque achei mais divertido.
Depois juntei:
- Aquela massa que tava descansando
- As folhinhas picadas
- Um punhado de sal grosso que tava no chão do armário
- Um pedaço de queijo coalho velho que ainda tava bom
Como Que Virou Comida de Verdade
Coloquei na frigideira velha que minha mãe me deu. Não coloquei óleo nenhum porque vi que a massa já tava soltando uma gordura esquisita. Fiquei mexendo com uma colher de pau até começar a fazer um barulho de estoura. CUIDADO: essa parte solta um cheiro forte que parece ovo podre! Quase desmaiei, mas segurei a onda.
Quando ficou com uma cor marrom escura, tirei do fogo. Coloquei num prato fundo e joguei mel por cima pra disfarçar o cheiro. Botei no congelador só por 5 minutinhos porque tava com pressa pra provar.
O Que Aconteceu Depois
Na primeira colherada, meu queixo quase caiu no chão! Parecia uma mistura de mingau de milho com carne de sol. Meu filho chegou na hora e:
- Ele disse que parecia “coco de passarinho doido”
- Mas comeu três colheradas quando virei as costas!
- A gente terminou tudo com um suco de limão espremido na hora
Fiquei com a boca ardendo uma hora depois, mas valeu cada mordida. Aquela farinha velha salvou nosso almoço e ainda descobri um tempero novo que nem sabia que existia na minha própria casa! Próxima vez vou botar menos sal, porque até o gato da vizinha bebeu água no meu quintal depois que lambiu a vasilha.