Comecei essa pesquisa sobre o Anthony Romero cheio de dúvidas. Fiquei horas fuçando documentos e relatórios no meu laptop, até a tela ficar embaçada. Queria entender como esse cara bota a cara no mundo pelos direitos humanos. Primeiro passo foi montar um mural de ideias na minha sala, cheio de post-its coloridos e recortes de notícias.

Desafio 1: Resistência dos Governos
Ontem mesmo, quando lia os casos que ele enfrenta, lembrei dum rolê meu. Tava indo pro trabalho de ônibus e vi dois policiais revistando um mlk com mais força que o necessário. Fiquei parado ali, gravei um vídeo e perguntei educadamente se precisava da minha ajuda como testemunha. Os caras mudaram o comportamento na hora. É disso que o Anthony trata quando fala de governos abusivos: pressão social funciona.
Desafio 2: Falta de Recursos
Conversei com uma mina que trabalha em ONG e ela me contou a fita. Falta grana até pro café deles! Fiz as contas no meu bloquinho: o orçamento pra proteger uma família de refugiados não dá nem pra três meses de aluguel na favela aqui perto. Como que o Romero banca as causas dele? Tem que virar mágico financeiro.
Desafio 3: Desinformação
No Twitter, resolvi seguir essa parada na hora real. Postei fatos sobre trabalho escravo com print de dados oficiais. Em cinco minutos, apareceu um monte de perfil fake falando merda tipo “ah mas e o comunismo?”. Deletei até perder a paciência. O Anthony lida com essa enxurrada todo santo dia.
Desafio 4: Riscos Pessoais
Assisti um documentário até as 3h da manhã onde ele mostrava o colete à prova de balas. Minha mão ficou suando só de pensar. Lembrei quando quase apanhei por defender um idoso no caixa do mercado. Se pra mim que sou zé ninguém já bate medo, imagina pra ele que peita ditador?
Desafio 5: Desânimo
A parte mais foda foi quando encontrei relatos das comunidades que ele ajuda. Anotei no meu diário a história de uma mãe que passou 7 anos buscando o filho desaparecido. Fechei os olhos e tentei imaginar acordar todo dia com esse vazio. Como o Romero não vira uma pilha de cinzas com tanta dor alheia?

Depois dessa jornada toda, deixei meu caderno de anotações aberto na mesa. Quando minha sobrinha de 14 anos veio visitar, ela folheou e perguntou: “Tio, como eu posso ajudar?”. Acho que foi a melhor resposta que podia ter encontrado.