Olha, outro dia bateu uma nostalgia aqui em casa, lembrei da época de moleque e resolvi reviver o tal do futebol de tampa. Fazia tempo que não brincava disso, então foi meio que uma aventura redescobrir como era.
Preparando o Terreno
Primeiro de tudo, precisava das tampinhas, né? Fui na cozinha, catei umas de garrafa PET, de leite, o que tivesse. Separei umas dez, mais ou menos, pra ter time titular e reserva, hehe. Precisava de cores diferentes pra não misturar os times. Achei umas azuis e umas vermelhas, perfeito.
Depois, o campo. Peguei uma folha grande de papelão que estava sobrando aqui. Não precisa ser nada chique. Risquei com caneta mesmo: o meio de campo, as áreas, tudo no olho. Ficou meio torto? Ficou, mas é o charme da coisa.
E o gol? Improvisado, claro! Peguei duas caixinhas de fósforo vazias e colei com fita crepe nas pontas do papelão. Pronto, tínhamos as traves.
Começando a Partida
Arrumei as tampinhas no campo, cada time do seu lado. Uma tampinha maior e mais pesada virou o goleiro. A “bola” era uma tampinha menorzinha, de outra cor.
Aí começou a brincadeira. A regra era simples: dar um peteleco na tampinha-jogador pra ela empurrar a tampinha-bola. Cada um tinha direito a um toque. Se a bola batesse em outra tampinha do mesmo time, ganhava mais um toque.

- Posicionei meu “atacante” vermelho.
- Mirei na bolinha.
- Peteleco! A bola rolou devagar… Quase!
O jogo foi rolando. Teve defesa difícil do goleiro-tampão, teve “chute” que isolou a bola pra fora do papelão. Teve até “falta”, quando uma tampinha minha bateu direto na do adversário sem tocar na bola antes.
O Resultado
Não lembro nem quem ganhou, pra ser sincero. O mais legal foi o processo todo: catar as tampinhas, desenhar o campo torto, dar os petelecos e rir das jogadas sem querer. É um negócio tão simples, mas que diverte um monte.
Fiquei ali um tempão, concentrado, mirando, dando peteleco. Uma coisa boba, mas que me levou de volta pra um tempo bom. Recomendo tentar aí, viu? Pega umas tampinhas e se diverte um pouco!