E aí, pessoal! Beleza? Hoje eu quero compartilhar com vocês uma experiência que fiz esses dias e que, pra ser sincero, não botava muita fé no começo: o tal do chá de alface. Isso mesmo que você leu, chá daquela folhona verde que a gente põe na salada.
A história é a seguinte: ando numa fase meio corrida, sabe? Muita coisa na cabeça, e o sono, coitado, resolveu tirar férias prolongadas. Já tava virando um zumbi durante o dia. Aí, numa dessas noites de insônia, rolando na cama de um lado pro outro, lembrei de uma conversa antiga com minha avó. Ela sempre tinha uns remédios caseiros pra tudo, e uma vez mencionou que chá de alface era bom pra acalmar e ajudar a dormir. Na época, dei risada, achei que era coisa de antigamente, sem fundamento.
Mas o desespero bateu, né? Pensei: “Pior do que tá não fica”. No dia seguinte, fui à feira e, além das compras normais, catei um pé de alface bem verdinho, daqueles crespinhos. Minha ideia era simples: se não funcionasse pra dormir, virava salada no dia seguinte, prejuízo zero.
Como eu fiz o tal chá de alface?
Bom, cheguei em casa e comecei a minha “experiência científica”.
Primeiro, peguei umas cinco folhas da alface. Não o pé inteiro, claro! Lavei bem em água corrente, folha por folha, pra tirar qualquer sujeirinha ou bichinho que pudesse ter ali. Sabe como é, né? Higiene em primeiro lugar.
Depois, piquei as folhas grosseiramente com a mão mesmo. Nada de frescura de faca e tábua pra isso. A ideia era só diminuir o tamanho pra facilitar na hora de ferver.
Aí, coloquei as folhas picadas numa caneca. Uma caneca normal, dessas de tomar café com leite. Em outra vasilha, fervi um pouco de água, mais ou menos a quantidade que caberia na caneca. Coisa de uns 200 ml, por aí.
Quando a água começou a borbulhar bonito, desliguei o fogo e joguei essa água fervente por cima das folhas de alface que estavam na caneca. Dei uma mexidinha com uma colher, só pra garantir que todas as folhas ficassem em contato com a água quente.
O próximo passo foi abafar a caneca. Coloquei um pires por cima e marquei no relógio: esperei uns 10 minutos. Li em algum lugar que esse tempo é bom pra infusão liberar as propriedades da planta, ou algo assim. Vai saber!
Passado o tempo, coei o líquido. Tirei as folhas, que já estavam com uma cor meio esquisita, e o chá ficou com um tom verde bem clarinho. O cheiro era suave, um cheirinho de mato, nada ruim, mas também nada que você diga “nossa, que delícia!”.
E aí, funcionou?
Então, tomei o chá mais ou menos uma hora antes de ir pra cama. Não coloquei açúcar, nem mel, nem nada. Queria sentir o “sabor original da experiência”, hahaha. O gosto é… bom, é gosto de alface cozida, só que líquido. Não é ruim, mas também não é algo que eu tomaria por prazer.
Deitei na cama meio cético, esperando a mágica acontecer ou, mais provavelmente, nada acontecer. Para minha surpresa, depois de uns 20 minutos, comecei a sentir um relaxamento diferente. Não foi sono pesado, tipo tomar remédio, mas uma sensação de calma, sabe? Aquela agitação mental que não me deixava dormir parece que foi diminuindo.
E não é que eu peguei no sono mais fácil? Acordei no dia seguinte me sentindo um pouco mais descansado do que nos dias anteriores. Não foi um milagre, não dormi 12 horas seguidas, mas a qualidade do sono pareceu melhor.
Repeti a dose por mais duas noites e o efeito foi parecido. Uma sensação de tranquilidade antes de dormir e uma noite um pouco mais reparadora.
Claro que isso não substitui um médico se a insônia for braba mesmo, mas pra mim, que estava só precisando de uma ajudinha pra desacelerar a mente, o chá de alface deu uma força. É uma alternativa natural e baratinha. Quem diria que a saladinha de todo dia podia ter esse “poder oculto”?
Fica aí o meu relato. Se alguém já testou ou resolver testar depois de ler isso aqui, conta aí nos comentários como foi! Valeu!
