Então, galera, hoje eu queria trocar uma ideia sobre uma parada que mexeu comigo esses tempos: essa história da Cris Cyborg “nua”. Calma lá, não é nada disso que cês tão pensando, viu? Deixa eu explicar como foi essa minha “prática”, essa minha jornada pessoal com esse tema.

Eu sempre acompanhei a Cris Cyborg de longe, sabe? Via as lutas na TV, aquela imagem de máquina de guerra, uma fortaleza quase impenetrável, aquela coisa toda que a mídia e a gente mesmo acaba construindo. Mas aí, um dia desses, me bateu uma curiosidade diferente, uma vontade de ir um pouco além da superfície. Pensei comigo: “Pô, quem é a Cristiane por trás da ‘Cyborg’?”. Queria entender a pessoa, não só a personagem que a gente vê no octógono.
Aí comecei minha saga, minha pequena “investigação”. Mergulhei de cabeça. Fui fuçar entrevista antiga, daquelas bem do começo da carreira, sabe? Assisti documentários, revi lutas com outro olhar, li artigos, dei uma olhada mais atenta em postagens antigas nas redes sociais, coisas que ela mesma compartilhou ao longo dos anos. Não tava atrás de fofoca, nada disso. A minha intenção era tentar captar a essência, as dificuldades, os momentos de superação que não aparecem nos highlights.
E foi aí que a parada começou a ficar realmente interessante e o “nua” do título começou a fazer sentido pra mim, de um jeito diferente. Porque no meio desse monte de material, comecei a perceber uns detalhes, umas falas, uns momentos que mostravam um lado dela muito mais… despido. Não no sentido literal, claro, mas no sentido de uma vulnerabilidade genuína, uma honestidade crua. Vi relatos sobre os perrengues gigantescos que é ser atleta de ponta nesse nível, a pressão psicológica absurda, as dúvidas, os medos que todo ser humano tem, mas que muitas vezes ficam escondidos por trás da armadura de lutador.
Nesses momentos, não era a “Cyborg” invencível que eu via. Era a Cristiane. Uma mulher forte pra caramba, óbvio, mas também alguém com suas batalhas internas, suas cicatrizes, sua humanidade ali, exposta. E essa Cristiane “nua”, no sentido de autêntica, de sem filtros, me pegou de um jeito que eu não esperava. Foi como se, ao tirar as camadas da persona pública, eu encontrasse algo muito mais poderoso e real.
Essa “descoberta” mudou total a minha visão sobre ela. Aquela imagem de “máquina de lutar” deu lugar a uma admiração diferente, muito mais profunda e, eu diria, mais humana. Passei a respeitar não só a atleta fenomenal que ela é, mas principalmente a mulher ali, com toda a sua complexidade. É doido como a gente compra fácil a imagem que é vendida, né? Mas quando a gente se dá ao trabalho de cavar um pouquinho, de olhar com mais atenção, encontra tanta coisa mais rica e verdadeira.

Enfim, essa foi minha “prática”, minha experiência ao tentar entender um pouco mais a Cris Cyborg além do que normalmente mostram por aí. E, quer saber? Valeu cada minuto dessa imersão. Às vezes, permitir-se ver a pessoa por trás do ídolo, ver essa “nudez” da alma, da essência, faz a gente se conectar de um jeito muito mais significativo. Fica a reflexão aí pra quem também curte ir além da superfície das coisas e das pessoas.