Então, esses dias eu parei pra pensar nesse negócio do “shooting stars”, a vida do Lebron James, sabe? Não que eu tenha assistido algum filme específico com esse nome agora, mas a ideia ficou na minha cabeça. Aquele começo dele, a pressão toda em cima de um moleque, a expectativa de ser o “escolhido”.

Aí eu me peguei pensando… como é que a gente lida com isso na vida real, no nosso dia a dia? Não tô falando de ser estrela da NBA, claro. Mas no trabalho, nos projetos pessoais, até na família.
Minha Tentativa de Aplicar a Mentalidade
Eu tava com um projeto meio empacado aqui em casa, uma reforma pequena, mas que tava me dando dor de cabeça. Sabe quando você começa animado e depois a coisa vai murchando? Pois é. Olhei praquilo e pensei: “Cara, o Lebron começou com muito mais gente olhando, muito mais pressão”.
O que eu fiz?
- Primeiro, parei de reclamar mentalmente. Toda hora eu pensava “ah, isso não vai dar certo”, “ah, vai custar caro”, “ah, não tenho tempo”. Cortei isso.
- Depois, dividi o ‘problemão’ em ‘probleminhas’. Em vez de pensar “terminar a reforma”, comecei a pensar “hoje vou lixar aquela parede”, “amanhã compro a tinta X”, “depois de amanhã pesquiso o preço da peça Y”.
- Foquei no processo, não só no resultado final. Igual jogador que treina arremesso todo dia. Eu me concentrei em fazer bem cada pequena tarefa, um dia de cada vez.
- Ignorei um pouco a opinião dos outros. Sempre tem aquele vizinho ou parente que dá palpite furado, né? Tentei focar no meu plano.
O Resultado (ou a Falta dele)
Olha, não vou mentir. Não virei o Lebron James da reforma. A obra ainda tá rolando, um pouco mais devagar do que eu queria. Mas a minha cabeça mudou. Eu percebi que a pressão maior era a que eu colocava em mim mesmo. Essa coisa de “shooting star”, de ter que brilhar rápido, muitas vezes atrapalha mais do que ajuda.
O importante, pra mim, foi o processo. Entender que não precisa ser genial ou perfeito logo de cara. Precisa é ter disciplina, dividir as tarefas e, principalmente, começar a fazer. Mesmo que seja só lixar uma parede num dia. Já é alguma coisa. Foi uma prática interessante, essa de tentar olhar a vida com um pouco daquela mentalidade de atleta de alta performance, mesmo sendo só um cara normal tocando uma reforminha.
