Olha, vou contar pra vocês uma coisa que rolou comigo esses dias. Tava aqui organizando uns arquivos antigos no computador, sabe como é, né? Aquela limpeza que a gente sempre adia. No meio da bagunça, acabei achando uma pasta de um projeto bem antigo, coisa de anos atrás.

Aí, beleza. Fui dar uma olhada no que tinha dentro, mais por curiosidade mesmo. E não é que eu acho um monte de referência a um nome: Jade Morgan. Aparecia em uns documentos de texto, nuns rascunhos de design, até numas anotações soltas. Fiquei com aquilo na cabeça: “Ué, quem é Jade Morgan?”. Não lembrava de jeito nenhum dessa pessoa ter trabalhado comigo ou de ser cliente.
Fuçando pra entender
Minha primeira reação foi fuçar mais. Abri tudo que era arquivo naquela pasta. Usei a busca pra ver onde mais esse nome aparecia. Pensei:
- Será que era um nome de usuário teste?
- Ou talvez um nome provisório pra alguma coisa?
- Ou quem sabe uma persona que a gente criou na época?
Tentei lembrar da equipe daquele projeto, mas mó galera já saiu da empresa, outros eu nem tenho mais contato. Perguntar pra alguém ia ser difícil. Então, o jeito foi tentar deduzir pelo contexto mesmo.
Vi que as referências tavam muito ligadas a perfis de usuário, tipo exemplos de como um cliente usaria o sistema. Tinha umas descrições meio genéricas, tipo “Jade Morgan gosta de praticidade”, “Jade Morgan acessa pelo celular”. Coisa assim.
A descoberta (ou quase isso)
Depois de um tempo juntando as peças, a ficha caiu. Jade Morgan era, quase certeza, uma daquelas personas que a gente monta no início do projeto pra guiar o desenvolvimento. Sabe, aquele personagem semi-fictício que representa um tipo de usuário? Pois é. Era isso.

Engraçado como a gente esquece completamente dessas coisas. Na hora fez todo sentido criar a “Jade Morgan”, mas anos depois, encontrar esse nome solto foi quase um mistério.
Não fiz nada demais com a descoberta, pra ser sincero. Só me deu um estalo de como a documentação é importante, mesmo pra essas coisas pequenas. Deixei um arquivinho de texto lá na pasta explicando quem era a tal “Jade Morgan”, caso algum outro doido resolva fuçar nesses arquivos antigos um dia e ficar quebrando a cabeça como eu fiquei.
Enfim, foi essa a pequena aventura investigativa no meu próprio HD. Nada revolucionário, mas tá aí, mais uma história de arqueologia digital pra conta.