Minha primeira vez em Itaguaré foi uma aventura completa, então bora compartilhar como fiz pra não me perder nesse rolé. Tudo começou quando um amigo falou: “Lá tem ondas boas pra iniciante” e eu resolvi arriscar na mesma hora.

Preparando as tralhas
Primeiro, fucei na internet pra ver o básico:
- Levei uma mochila à prova d’água – porque celular molhado é tragédia na certa
- Coloquei três garrafas de água no congelador de madrugada – no solão lá, gelada vira ouro
- Embrulhei o lanche em papel alumínio – sanduíche quente com areia é nojento demais
Aprendi na raça: quem esquece protetor solar volta igual pimentão assado.
Chegando lá de busão
Peguei o transporte público cedo pra evitar confusão:
- Comprei passagem só de ida – na volta é mais vazio e dá pra pagar direto
- Sentei do lado direito do ônibus – quando a estrada vira terra, você vê tudo de pertinho
Dica de ouro: quando o motorista gritar “Última parada Itaguaré!”, desce correndo senão ele arranca e você vai parar no mato.

Desvendando as praias
A maior surpresa foi descobrir que Itaguaré tem várias carinhas:
- Canto direito da faixa – mar manso, bom pra dar primeiro banho
- Meio da enseada – onde os surfistas ensinam de graça se você puxar papo
- Esquerda do riozinho – minha parte preferida, água doce e salgada misturada
Quando a maré começou a subir, um véio de boné me avisou: “Vaza antes das 16h senão fica preso naquele pedaço”. E tava coberto de razão!
O que ninguém conta
A maior facada foi o preço das coisas perto da areia. Um copo de suco simples custava quase o dobro do normal. Mas descobri um truque: andando 5 minutos pra trás do posto de salva-vidas, tem um bar com preço honesto onde os guarda-vidas almoçam.
No final do dia, minhas pernas estavam bambas, trouxe meio quilo de areia no tênis e descobri que praia pra iniciante é igual treino de boxe – depois que acaba você só quer dormir. Mas no domingo seguinte já tava marcando outro rolê lá!