E aí, pessoal! Beleza? Hoje quero compartilhar com vocês como foi minha caminhada lá no League of Legends durante o ano de 2023, aquela peleja pra tentar subir uns degraus no tal do elo. Foi um processo, viu? Cheio de altos e baixos, como sempre.

Bom, comecei 2023 ali pelo Prata, acho que era Prata II ou I, não lembro direito. A meta que botei na cabeça era clara: queria chegar no Platina. Nunca tinha passado do Ouro alto, então era um desafio e tanto pra mim. Sabia que não ia ser moleza, mas estava disposto a tentar de verdade dessa vez.
A arrancada e os primeiros tropeços
No início, até que engatei bem. Ganhei umas partidas seguidas, subi pro Ouro rapidinho. Pensei “opa, esse ano vai!”. Mas quem joga LoL sabe como é, né? A alegria dura pouco às vezes. Logo depois, entrei numa maré de azar, ou talvez de jogo ruim mesmo, que me derrubou de volta pro Ouro IV. Foi frustrante pra caramba.
Percebi que estava fazendo muita coisa errada. Jogava com campeão demais, não focava em aprender de verdade com nenhum. Morria muito por falta de atenção no mapa, tomava gank besta toda hora. E o pior: me deixava levar pelo estresse do chat, respondia provocação, tiltava fácil.
Mudando a estratégia na marra
Aí eu parei e pensei: “preciso mudar isso aí, senão vou ficar patinando no mesmo lugar pra sempre”. Decidi tomar umas atitudes mais práticas:
- Reduzi minha pool de campeões: Escolhi uns 3 campeões pra minha rota principal (sou main top) e foquei em jogar só com eles. Isso me ajudou a entender melhor as trocas, os pontos fortes e fracos.
- Foco total no minimapa: Me forcei a olhar o mapa a cada, sei lá, 5 ou 10 segundos. Virou quase um tique nervoso, mas diminuiu muito as mortes por gank.
- O famoso /mute all: Cara, essa foi talvez a melhor coisa que fiz. No começo do jogo, já mutava todo mundo. Às vezes abria o chat pra ver se tinha alguma chamada importante, mas evitava a todo custo entrar em discussão. Minha sanidade agradeceu.
- Assistir meus replays (os ruins principalmente): Comecei a gravar umas partidas e assistir depois, especialmente as derrotas. É chato ver os próprios erros, mas ajuda a identificar padrões, tipo “nossa, eu sempre avanço demais sem visão aqui”.
A escalada sofrida e a chegada no objetivo
Mesmo com essas mudanças, não foi um passeio no parque. Fiquei um tempão empacado ali no Ouro II, Ouro I. Ganhava duas, perdia duas. Subia 20 PDL, perdia 18. Aquela sensação de remar, remar e morrer na praia.

Mas eu insisti. Continuei focando em melhorar meu próprio jogo, ignorando os trolls e os rages (que ainda apareciam, claro). Comecei a entender melhor o controle das ondas de minions, quando puxar a rota, quando congelar. Coisas pequenas que fazem diferença.
Lá pro final do ano, acho que em novembro, finalmente consegui a sequência de vitórias que precisava. A MD5 pro Platina foi um teste pro coração. Perdi as duas primeiras! Pensei “não é possível, de novo não”. Mas respirei fundo, joguei as três seguintes com mais calma, focando nos objetivos, sem inventar moda. E deu certo! Consegui virar pra 3×2.
Que alívio, meus amigos! Chegar no Platina IV depois de tanto esforço foi muito gratificante. Olhando pra trás, vejo que a maior vitória não foi nem o elo em si, mas aprender a ter mais paciência, a lidar com a frustração e a focar no que eu podia controlar: meu próprio desempenho.
Fechei 2023 com a sensação de dever cumprido naquele joguinho. Não sei como vai ser 2024, se vou ter o mesmo pique, mas a experiência de 2023 valeu muito a pena. Pra quem tá na luta aí também, a dica é essa: paciência, foco em melhorar um pouco de cada vez e mute no chat sem dó! Abraço!