Olha, hoje eu queria contar uma parada que aconteceu comigo um tempo atrás, e que tem a ver com aquele jogador de vôlei russo, o Dmitriy Muserskiy. Sim, aquele gigante.
Eu tava numa fase meio chata, sabe como é? Trabalho acumulando, uns problemas em casa, aquela sensação de que nada tava andando direito. Pra tentar espairecer um pouco a cabeça, comecei a fuçar na internet, ver uns vídeos aleatórios. Acabei caindo nuns jogos de vôlei antigos, acho que das Olimpíadas, e vi esse cara jogando.
A primeira coisa que me chamou atenção, claro, foi o tamanho do homem. Parecia um prédio jogando vôlei. Mas depois, comecei a reparar em outra coisa: a postura dele em quadra. Mesmo nos momentos mais tensos do jogo, quando o time dele tava perdendo, a cara dele era de pura concentração. Não tinha desespero, sabe? Era como se ele pensasse: “Ok, tá difícil, mas a gente vai achar um jeito”.
A Prática Inesperada
Aí me deu um estalo. Pensei comigo: “Pô, se esse cara consegue manter a calma numa situação daquelas, com milhões de pessoas assistindo, pressão total, por que eu não consigo lidar com os meus perrengues aqui?”. Sei que parece bobagem comparar, mas foi o que eu pensei na hora.
Então, comecei a tentar fazer isso no meu dia a dia. Quando aparecia um problema no trabalho, uma discussão mais acalorada, ou qualquer coisa que me deixava pilhado, eu tentava lembrar daquela imagem do Muserskiy.
- Respirava fundo.
- Tentava analisar a situação com mais frieza, sem deixar a emoção tomar conta logo de cara.
- Focava em resolver uma coisa de cada vez, igual ele parecia fazer buscando ponto a ponto.
Não foi fácil no começo. A gente tá acostumado a reagir no impulso, né? Mas fui insistindo. Teve uma reunião super tensa lá na firma uma vez, todo mundo quase pulando no pescoço um do outro. Eu consegui dar uma segurada, respirei, lembrei do russo gigante e falei: “Gente, calma, vamos organizar isso aqui”. E, cara, ajudou a acalmar os ânimos e a gente conseguiu achar uma solução.
Não virei nenhum monge budista, longe disso. E muito menos um jogador de vôlei. Mas aquela observação do Muserskiy, e a tentativa de aplicar aquela calma e foco na minha rotina, acabou me ajudando a passar por aquela fase ruim de um jeito melhor. Foi uma lição que tirei de onde eu menos esperava. Às vezes, a gente só precisa de uma perspectiva diferente, mesmo que venha de um gigante russo do outro lado do mundo.