E aí, galera! Beleza? Hoje eu quero contar pra vocês uma parada que eu andei pesquisando esses dias, uma curiosidade que me bateu forte: como é que o skate começou aqui no Brasil?
Sabe como é, né? A gente vê a molecada andando hoje em dia, as pistas maneiras, os campeonatos gigantes… Mas e lá atrás? Como era?
Começando a cavar a história
Bom, a primeira coisa que fiz foi o básico: fui pro computador e comecei a jogar no buscador. Usei termos tipo “história do skate no brasil”, “primeiros skatistas brasil”, “quando skate chegou no brasil”. Aquela coisa de sempre.
Logo de cara apareceram uns nomes, principalmente da galera do Rio de Janeiro e de São Paulo, lá pelos anos 60 e 70. Falavam muito que começou com surfistas que queriam “surfar no asfalto” quando não tinha onda. Faz sentido, né? Adaptaram uns patins, colocaram numa madeira e pronto. Chamavam de “skate”, “skate board”, ou até uns nomes mais caseiros.
Mas ó, achar uma data exata, cravada, foi difícil. Cada lugar que eu lia dava uma versão um pouco diferente, um nome novo que diziam ser o pioneiro. Parecia que a coisa foi surgindo meio que ao mesmo tempo em vários cantos, com gente tendo a mesma ideia.
Aprofundando a pesquisa
Aí pensei: “preciso achar algo mais concreto”. Comecei a procurar por revistas antigas da época. Lembrei de umas que meu tio tinha, mas não achei. Na internet, vi muita gente comentando sobre revistas como a “Skatin’”, a “Overall”, a “Yeah!”. Fui atrás de informações sobre elas, fotos de capas, matérias antigas que o pessoal escaneou e colocou online.
Isso ajudou bastante! Deu pra ver as fotos da galera andando na rua mesmo, em ladeira, porque pista de skate era coisa rara, ou nem existia direito no comecinho. Vi fotos dos primeiros “campeonatos”, que eram mais encontros de amigos pra mostrar quem mandava melhor nas manobras, que ainda eram bem básicas comparadas com hoje.
- Achei histórias sobre a construção das primeiras pistas mais famosas, tipo a Wave Cat Bowl em São Paulo.
- Vi como o formato dos shapes mudou, as rodinhas… era tudo bem diferente.
- Li relatos de skatistas que viveram aquela época, contando das dificuldades, da falta de peça, do preconceito que às vezes rolava.
As fases do skate brasileiro
Uma coisa que ficou clara na minha pesquisa foi que o skate no Brasil teve altos e baixos. Não foi uma linha reta até chegar onde está hoje.
Teve um boom gigante nos anos 80. Parecia que todo mundo queria andar de skate! Surgiram muitas marcas nacionais, mais pistas, mais eventos. Foi uma época de ouro, pelo que li.
Depois, no final dos 80 e começo dos 90, deu uma esfriada. Algumas pistas fecharam, o interesse parece que diminuiu um pouco. Talvez pela crise econômica da época, sei lá. Mas a galera que era apaixonada mesmo continuou na ativa, mantendo a chama acesa.
E aí, mais pra frente, o skate voltou com tudo de novo, se profissionalizou mais, ganhou espaço na mídia, virou esporte olímpico… essa história mais recente a gente já conhece melhor, né?
Fechando a pesquisa (por enquanto)
Olha, foi bem legal fazer essa viagem no tempo. Fiquei um tempão lendo relatos, vendo foto antiga, tentando montar esse quebra-cabeça na minha cabeça.
O mais bacana foi perceber a paixão dessa galera pioneira. Os caras faziam acontecer na raça, adaptando material, buscando informação lá de fora como dava, muitas vezes só por amor ao carrinho. Sem grana, sem patrocínio direito, só pela vontade de deslizar por aí.
É isso, pessoal. Foi mais ou menos assim meu processo pra entender um pouco melhor a história do skate aqui no nosso Brasil. Ainda tem muito mais coisa pra descobrir, com certeza, mas já deu pra ter uma boa ideia de como tudo começou.