Bom, hoje foi dia de mexer com os trambolhos da ginástica rítmica. Sabe como é, né? A gente ama, mas tem dia que dá uma preguiça só de pensar em desenrolar fita ou quicar bola.

Decidi começar pela bola. Peguei aquela minha rosa, que já tá meio surrada, coitada. Fui lá pro espaço que tenho em casa, que nem é grande coisa, mas dá pro gasto. Comecei quicando baixo, depois mais alto, tentando fazer umas rolagens no braço. Rapaz, hoje ela parecia ter vida própria! Escapava da mão, quicava torto. Teve uma hora que quase acertou o vaso da minha mãe. Abafa o caso.
A Luta com a Fita
Depois de pelejar com a bola, pensei: “bora pra fita“. Ah, a fita… Peguei o estilete, aquela vareta fininha, e a fita de seis metros. A minha já nem é tão nova, o cetim tá meio gasto. Comecei fazendo umas serpentinas básicas, uns espirais. No começo, até que foi. Mas aí, já viu. Enroscou. Deu nó. Desenrola, tenta de novo. Mais um nó. Parecia que o negócio tinha prazer em se embolar todo. É um tal de jogar pra cima e torcer pra voltar sem virar um amarrado só.
- Serpentina: foi mais ou menos.
- Espiral: começou bem, depois enroscou.
- Lançamento: quase perdi a fita no teto.
Lembrei de quando comecei, a dificuldade que era só pra fazer a fita voar direitinho. Hoje ainda apanho, viu? Não é fácil, não.
Outros Equipamentos? Hoje Não!
Pensei em pegar as maças, mas olhei pra elas lá no canto e bateu um desânimo. Aquilo exige uma coordenação que hoje eu não estava tendo. Fazer malabarismo com dois pedaços de plástico? Deixei quieto. Quem sabe na próxima.
O arco também ficou guardado. Rolar o arco pelo corpo, lançar… É legal, mas hoje o foco foi mais na bola teimosa e na fita que adora dar nó.

No fim, depois de umas boas tentativas e algumas frustrações, guardei tudo de volta na bolsa. É assim mesmo, tem dia que a gente tá mais conectado com o aparelho, tem dia que parece que eles estão de marcação cerrada com a gente. Mas faz parte do processo, né? Amanhã a gente tenta de novo.