Então, gente, outro dia me bateu uma curiosidade sobre o escudo do Palmeiras. Não o de hoje, esse a gente vê direto, mas os antigos, sabe? Como eles eram, como mudaram. Resolvi que ia fuçar isso aí, ver o que eu descobria na prática.

Comecei como todo mundo, né? Fui pra internet. Digitei lá “história escudo Palmeiras”, “escudos antigos Palmeiras”. Apareceu um monte de coisa, claro. Fotos, artigos, discussões em fóruns. Mas era muita informação solta, algumas pareciam até erradas. Eu queria entender a linha do tempo direitinho, na minha cabeça.
A fase da investigação caseira
Peguei um caderno velho aqui em casa e comecei a anotar. Vi que tinha a fase do Palestra Itália, com aquele escudo bem diferente, com as letras P e I entrelaçadas. Bonito até, bem clássico. Desenhei ele no cantinho da folha, só pra fixar. Ficou torto, mas deu pra entender.
Depois veio a mudança pra Palmeiras, por causa da guerra e tal. Aí o escudo mudou também. Surgiu aquele com a Cruz de Savoia, em homenagem à Itália, mas já com o nome Palmeiras. Esse eu achei interessante demais. Tentei achar fotos melhores dele, camisas da época. É mais difícil, viu? As fotos são em preto e branco, muitas vezes a qualidade não ajuda.
Fui comparando as informações que achava. Um site dizia uma coisa, outro dizia outra sobre as datas exatas. Aí eu pensei: “Quer saber? Vou focar nos desenhos mesmo, na evolução visual”.
- Primeiro, o escudo do Palestra Itália (com o P e I).
- Depois, parece que teve um escudo meio de transição, rápido.
- Aí veio o famoso com a Cruz de Savoia dentro de um círculo verde.
- Mais pra frente, o P estilizado que muita gente lembra dos anos 70 e 80.
- E as várias atualizações até chegar no de hoje, com as estrelas e tudo mais.
Tentando desenhar um dos antigos
Me empolguei mais com aquele da Cruz de Savoia. Decidi que ia tentar desenhar ele direitinho, não só um rabisco no caderno. Peguei papel, lápis, borracha. Rapaz, deu um trabalho! Achar a proporção certa do círculo, a posição da cruz, as letras “Palmeiras” em volta… Nossa Senhora!

O mais chato foi acertar a tal da Cruz de Savoia. Ela tem uns detalhes, uns recortes, que olhando rápido parece fácil, mas na hora de passar pro papel… compliaca. Apaguei umas cinco vezes, pelo menos. O círculo também, pra ficar redondo mesmo, sem parecer um ovo.
Não ficou perfeito, longe disso. Ficou parecendo desenho de criança teimosa. Mas quer saber? Gostei do processo. Fiquei ali umas duas horas focado, tentando entender as formas, pesquisando a imagem em tudo quanto é canto pra pegar os detalhes.
No fim das contas, não virei nenhum artista e nem descobri nenhum segredo perdido. Mas foi legal essa viagem no tempo, vendo como um símbolo tão importante pro clube foi se transformando. Deu pra sentir um pouco da história na ponta do lápis. E o meu desenho torto? Ah, colei ele no caderno de anotações. Tá lá, como registro dessa minha pequena ‘expedição’ pela história do escudo do Verdão.