Ah, o tênis feminino! Muita gente me pergunta como comecei, se foi difícil, essas coisas. E hoje resolvi compartilhar um pouco dessa minha jornada, bem na real, sem filtro.
O Começo de Tudo: Por que Tênis?
Olha, pra ser sincera, eu estava numa fase meio parada, sabe? Precisava de um esporte que me desafiasse, mas que também fosse prazeroso. Eu via aquelas mulheres jogando na TV, com tanta garra, tanta elegância ao mesmo tempo, e pensava: “será que eu consigo?”. A verdade é que eu queria mais era sair do sedentarismo e encontrar algo que me motivasse de verdade.
Os Primeiros Passos, ou Melhor, Tropeços
Então, decidi que ia tentar. A primeira coisa foi pesquisar. Que raquete comprar? Meu Deus, um universo de opções! Fui numa loja, conversei com o vendedor, peguei uma que parecia boa para iniciantes, nem muito leve, nem muito pesada. Depois, os tênis. E aqui vai uma dica de ouro: não é qualquer tênis de corrida, viu? Precisa ser um específico para tênis, que dê suporte lateral pro pé, porque o movimento é bem diferente. Quase cometi esse erro.
Com o equipamento básico em mãos, fui para a quadra. Aluguei uma hora num clube aqui perto. E gente… que desastre! Eu mal acertava a bolinha. Quando acertava, ia pra longe, pra rede, pra qualquer lugar, menos onde eu queria. Saí de lá pensando: “isso não é pra mim”.
Aulas e Suor: A Virada de Chave
Mas sou teimosa. Pensei: “não vou desistir assim”. Percebi que sozinha não ia rolar. Precisava de orientação. Foi aí que resolvi procurar aulas. Encontrei um professor muito paciente – sorte a minha! E aí começou o aprendizado de verdade.
- Empunhadura: Como segurar a raquete direito. Parece bobo, mas faz TODA a diferença.
- Movimento dos pés: “Dance” na quadra, ele dizia. No começo, eu tropeçava nos meus próprios pés.
- Forehand, backhand, saque: Cada golpe uma nova descoberta, uma nova frustração inicial, e depois, uma pequena vitória.
Foram meses de muito suor, muita repetição. Tinha dias que eu saía da aula moída, mas com uma sensação boa de dever cumprido. E, aos pouquinhos, a bolinha começou a obedecer mais. O barulhinho dela batendo no centro da raquete… ah, música para os ouvidos!
Pegando o Jeito da Coisa e Fazendo Amizades
Com o tempo, comecei a me sentir mais confiante. O professor começou a me colocar para jogar com outras alunas. No começo, dava um frio na barriga, medo de errar tudo. Mas foi ótimo! Conheci outras mulheres incríveis, cada uma com sua história, seu ritmo.
O tênis virou mais do que um exercício. Virou um momento meu, de desligar dos problemas, de focar ali na bolinha, na estratégia. E as amizades que fiz na quadra? Levo pra vida. A gente marca de jogar, de tomar um café depois, combina torneios amadores. Aquela resenha pós-jogo é impagável.
E Hoje? Continuo Firme e Forte!
Hoje, o tênis faz parte da minha rotina. Jogo pelo menos duas vezes por semana. Claro, ainda erro muito, tem dias que o saque não entra de jeito nenhum, que a direita teima em ir pra fora. Mas a paixão só aumenta.
Me sinto mais disposta, mais forte, não só fisicamente, mas mentalmente também. O tênis me ensinou sobre persistência, sobre paciência comigo mesma, e sobre como é bom celebrar cada pequena conquista.
Se você está aí pensando em começar, minha dica é: vá em frente! Não tenha medo de parecer boba no começo, todo mundo começa de algum lugar. Invista num bom par de tênis (específico para o esporte!), procure aulas se puder, e o mais importante: divirta-se! O esporte tênis feminino é desafiador, sim, mas é incrivelmente recompensador. Eu garanto!
