Comecei explorando a trajetória do Felipe Eichenberger através de entrevistas antigas que achei num fórum de empreendedores. Baixei vídeos dele falando sobre mentalidade e simplesmente coloquei pra rodar enquanto lavava louça. Uma frase dele me pegou: “produtividade não é sobre fazer mais, é sobre parar de fazer merda”. Isso me fez parar o que tava fazendo e rabiscar no caderno.

Primeira ação concreta
No dia seguinte, peguei três post-its e escrevi:
- Quais tarefas me deixam exausto sem resultado?
- Que conversas roubam minha energia?
- Onde estou fingindo que tá tudo bem?
Coloquei na geladeira e fiquei uma semana anotando tudo que me drenava. Até percebi que gastava duas horas por dia explicando pro meu primo porque não queria entrar no esquema de pirâmide dele.
O pulo do gato
Quando vi a lista completa, fiz igual o Felipe ensina: cortei 80% das coisas que não me levavam pra frente. Desativei notificações de 5 grupos de WhatsApp, cancelei três assinaturas de serviços que nem usava, e bloqueei o contato do meu primo por uma semana. Foi tipo cirurgia de redução de estômago na vida.
Teve uma parte difícil quando meu chefe reclamou que eu não respondia mensagens após o expediente. Mostrei pra ele a planilha onde provava que minhas entregas tinham melhorado 40% desde que parei de ficar online 24h por dia. Ele ficou quieto e nunca mais encheu o saco depois das 18h.
Lição que ficou
O maior aprendizado não foi sobre gerenciar tempo, mas sobre proteger minha paz como se fosse o último pacote de café no fim do mundo. Parei de dizer “sim” só pra agradar e comecei a perguntar: isso me deixa mais perto dos meus objetivos ou só mais cansado?

Um mês depois, minha esposa comentou que eu parava de roer as unhas e consegui terminar meu curso de cerâmica que tava engavetado desde 2020. Até meu cachorro parece menos estressado agora que não me ouve xingando o celular o dia todo.