Então, esses dias eu tava aqui pensando no Felipe Wu, sabe? Aquele cara do tiro esportivo. Lembro da época das Olimpíadas, geral falando dele. Pô, o cara foi lá e trouxe medalha pra gente, maior orgulho.
Aí me bateu aquela curiosidade, né? Como é que um sujeito chega nesse nível? Não é que eu queira virar atirador nem nada, longe disso. Mas fico pensando no dia a dia, na trabalheira que deve dar. É pura curiosidade mesmo, de entender o que rola por trás das câmeras.
Minha ‘Investigação’
Resolvi dar uma fuçada na internet pra ver o que descobria. Joguei lá no buscador: “treino Felipe Wu”, “equipamento Felipe Wu”, “rotina de atleta tiro esportivo”. Essas coisas.
Olha, vou te dizer, não é fácil achar coisa concreta. Aparece um monte de notícia da época da medalha, entrevista falando da emoção, do apoio da família… tudo legal, bacana. Mas e o feijão com arroz do negócio? Cadê?
- Que tipo de pistola ele usa exatamente? Modelo, marca, alguma modificação?
- Quantas horas por dia o cara treina? É só tiro ou tem preparo físico junto?
- E a parte mental? Deve ser uma pressão danada, como ele lida com isso?
Parece que essa galera guarda o segredo a sete chaves, sei lá. Ou talvez seja tão específico que nem dá pra explicar direito pra quem é leigo. Fiquei meio frustrado, confesso. Lembrei de quando tentei fazer aquela receita super chique que vi na TV. Gastei um dinheirão nos ingredientes, segui o passo a passo e saiu uma gororoba. Tem coisa que não é pra qualquer um, né?
Achei umas fotos, uns vídeos curtos. Dá pra ver o equipamento de longe, a concentração do cara. Mas detalhe que é bom, nada. Vi uma entrevista antiga que ele mencionava a importância da respiração, do controle… mas tudo muito por cima. É tipo querer aprender a pilotar avião lendo manual de bicicleta. Não rola.
No fim das contas, o que ficou foi a admiração ainda maior pelo cara e por atletas desse calibre. A gente vê a medalha, o pódio, mas esquece da ralação monstra que tem por trás. Horas e horas de treino, repetindo o mesmo movimento até a exaustão. É um nível de dedicação que, sinceramente, acho que não tenho pra nada nessa vida.
Então, minha ‘jornada’ pra descobrir os segredos do Felipe Wu não deu muito certo em termos de informação prática. Mas serviu pra me dar um choque de realidade sobre o que significa ser atleta de ponta. É outra parada, outro mundo. E tá tudo bem eu continuar só admirando de longe, aqui do meu sofá.