Reconstruindo o Gol Histórico de Neymar em 2016
Tava revendo os melhores momentos das Olimpíadas ontem, sabe? Quando apareceu aquele pênalti do Neymar contra a Alemanha, resolvi tentar recriar a jogada no quintal aqui.
Primeiro, arrumei um cone velho pra fazer de trave. Até a raquete de tênis da minha filha peguei pra demarcar o gol. Falei pro meu sobrinho: “Olha aqui, vou fazer igual o Neymar na final!”.
Como o chuveiro tava quebrado, molhei a grama com a mangueira pra imitar aquele campo encharcado do Maracanã. Até coloquei meu chinelo Havaianas pra simular o peso da chuteira molhada.
- Posicionei a bola no mesmo cantinho que ele
- Fiz aquela respirada profunda igual ví no replay
- Corri devagarzinho igual zumbi cansado
- Na hora da batida, fechei os olhos e chutei com a parte de dentro do pé
Muleque, que vergonha! A bola passou longe da trave inventada e quebrou um vaso da minha mulher. Ela gritou da janela: “Tu tá doido? Quer pagar outro vaso?”. Tive que catar os cacos e prometer lavar a louça.
Por que resolvi fazer essa loucura? Ano passado estava num bar vendo o jogo do Brasil quando deram replay desse gol. Uma galera começou a discutir que foi sorte. Disputa essa até hoje no meu bairro.
Depois do vaso quebrado, refiz o lance só na mente. Percebi a genialidade do neymar: a calma dele com 70 mil pessoas gritando, a escolha do canto certo. Tentei explicar pro meu sobrinho mas ele tava rindo do vaso quebrado.
Resumo da ópera: meu quintal virou um campo de batalha improvisado, minha mulher tá de cara virada, mas agora entendo porque aquele gol entrou pra história. Quem critica que tente fazer igual! Difícil pra caceta, ainda mais sem quebrar os vasos alheios.