Então, galera, hoje vou compartilhar na raça como fiz meu guia do GP do México desse ano. Quem me conhece sabe que sou teimoso e gosto de testar tudo na prática, não é só falar. Fui atrás de aprender mesmo, botar a mão na massa.

Primeiro Passo: O Quebra-Cabeça das Informações
Peguei o celular e saí fuçando tudo quanto é canto. Grupos de discussão de fã brasileiro de F1, fóruns antigos que eu já tinha guardado, até páginas velhas de 2022 voltei pra ver o que servia. Separei um caderninho raiz só pra isso, viu? Anotava cada coisinha que achava interessante ou útil, mesmo que parecesse boba. O volume de coisas foi absurdo! Precisei ficar selecionando na marra o que realmente importava pro guia final.
Test Drive nas Dicas
Aí, claro, eu não ia só colar o que os outros falaram, né? Coloquei as dicas à prova:
- Pra economizar grana: Tentei comprar ingresso em re-sale diretamente no site oficial mesmo, fora de temporada alta. Fiquei horas refrescando a página, minha mão até formigou. Um saco, mas quando apareceu um ingresso na curva, peguei na unha!
- Chegar no circuito: Testei a de ir de metrô bem cedinho, tipo sair antes das 6 da matina da estação Tasqueña. Lotou igual sardinha em latinha, gente. Nada confortável, mas foi rápido. Voltei de ônibus especial depois da corrida – essa dica salvou mesmo, fila organizada.
- Comida dentro: Aquela história de entrar com lanche escondido? Tentei e falhou feio. A segurança revistou minha mochila todinha na entrada, tive que jogar meu sanduíche fora. Perdi a batalha, mas ganhei a guerra: descobri que os tacos perto da entrada Norte são bem menos roubada que os dentro.
Também andei pra caramba pelo circuito em dias diferentes pra comparar visão. Descobri que a reta final, se tu ficar mais pro alto, consegue ver uma curva mais longe e a emoção é outra. O celular esquentou de tanto filmar e tirar foto pra comparar depois.
O Perrengue do Texto Final
Juntei minhas anotações, fotos e impressões na mesa. Foi um caos organizar. Comecei rascunhando no caderno, tentando botar ordem no bagulho. Deu ruim. Aí migrei tudo pra um documento no computador. Travou duas vezes, quase chorei porque não lembrava se tinha salvado – não tinha salvado, óbvio. Comecei de novo, agora salvando desesperadamente a cada minuto.
Organizei em partes:

- Onde ficar (hotel vs Airbnb)
- Como chegar sem surtar
- Onde ver a corrida sem gastar uma faca
- O que levar (e onde esconder kkkk, brincadeira… só pra comida não)
- Dicas de sobrevivência (água, banheiro, esse inferno)
Revisei umas dez vezes, cortando tudo que parecia enrolação ou coisa que só eu entenderia. Queria que qualquer Zé chegasse e sacasse na hora o que fazer. Terminei com uma lista de 8 pontos essenciais que fariam qualquer um aproveitar muito mais sem gastar os olhos da cara.
A Lição Mais Valiosa
O melhor mesmo? Fui sozinho no teste final. Peguei um amigo que nunca tinha ido pra nada de F1, dei só aquelas 8 dicas básicas pra ele, nada mais. No dia seguinte do GP, ele veio me agradecer falando que foi o rolê mais tranquilo dele. Aí sim! Ficou mais do que provado que a prática supera qualquer teoria bonitinha. Se não testar pessoalmente, não cola a credibilidade. Pronto, tá aí minha saga do guia. Se ficou grande, foi porque valeu cada minuto suado!