E aí, pessoal. Hoje resolvi contar um pouco sobre como foi minha experiência jogando com o McCree no Overwatch. Bom, agora o nome dele é Cassidy, né? Mas pra mim, que jogo desde o começo, ainda penso nele como McCree na maior parte do tempo.

Quando comecei a pegar ele pra jogar, lá nos primórdios do Overwatch, nossa… era complicado demais. Minha mira era uma coisa sofrível, sério mesmo. Eu simplesmente não conseguia acertar os tiros de forma consistente. Via uns vídeos da galera jogando, aqueles caras que pareciam ter um ímã na mira pra cabeça dos inimigos, e ficava pensando “como?”. Eu tentava replicar, mas acabava atirando mais pro ar do que pros alvos. O ‘Pacificador’ na minha mão era quase inofensivo.
E as habilidades? O ‘Lampejo’ (a granadinha de stun) eu jogava torto, errava o alvo, ou acertava quando o cara já tava quase morto. Usar o ‘Rolamento’ pra recarregar rápido era a única coisa que eu fazia direito, mas nem sempre na hora certa. Muitas vezes rolava pra cima de mais inimigos em vez de fugir. Resultado: morria bastante, ficava bem frustrado e muitas vezes culpava o personagem, dizia que ele era fraco ou que não servia pro meu estilo.
Aí cansei de ser ruim com ele
Chegou uma hora que pensei: “Não é possível, tem algo errado aqui”. Decidi que ia aprender a jogar com esse troço direito. Fui pro modo de treino, aquele com os bots parados e andando. Fiquei horas lá, só atirando. Depois descobri uns mapas personalizados da comunidade, focados só em treino de mira. Foi aí que a coisa começou a mudar um pouco.
- Passei a focar em atirar na cabeça, mesmo que errasse mais no começo.
- Treinei muito o combo: jogar o ‘Lampejo’ e logo em seguida atirar (ou com o botão direito pra alvos maiores/mais perto, ou mirando na cabeça).
- Comecei a prestar atenção em como usar o ‘Rolamento’ de forma mais inteligente, pra me reposicionar durante a luta ou pra fugir de alguma ult perigosa.
- Aprendi a ter mais paciência com o ‘Tiro Certeiro’. Antes eu ultava no meio de todo mundo e morria instantaneamente. Passei a procurar ângulos melhores, esperar o time inimigo se distrair.
Foi um processo, sabe? Não foi do dia pra noite. Exigiu paciência e repetição. Muita repetição.
Com o tempo, fui percebendo que jogar de McCree não era só sobre ter uma mira boa. Claro que ajuda pra caramba, mas o posicionamento faz uma diferença brutal. Andar sozinho lá na frente era morte certa. Ficar muito recuado também não adiantava, porque aí eu não ajudava meu time a pressionar. Tive que aprender a andar mais junto com meus suportes, ficar de olho nas laterais pra proteger eles de flanqueadores como Tracer ou Genji, que adoram pegar suporte desprevenido.

Essa necessidade de ser consistente com ele me lembra muito outras coisas fora do jogo. Não adianta nada ter um lampejo de genialidade num dia e ser um desastre nos outros dez. É a constância que traz resultado. Lembro quando comecei a tentar fazer uns consertos básicos em casa, tipo trocar resistência de chuveiro ou instalar uma prateleira. No começo só fazia besteira, quase botei fogo em tudo uma vez. Dava vontade de desistir e chamar alguém. Mas fui insistindo, vendo como fazer, tentando de novo com mais calma. Hoje me viro bem melhor. Com o McCree foi parecido. Tem que ter essa cabeça de “ok, errei, mas vou tentar de novo e prestar mais atenção”. Vejo muito jogador que na primeira dificuldade já troca de herói ou começa a botar a culpa nos outros. Falta essa persistência.
Hoje em dia, me sinto muito mais confortável jogando com o Cassidy/McCree. Não sou nenhum fenômeno, nem perto disso, mas consigo fazer meu trabalho direitinho na maioria das partidas. Proteger quem precisa ser protegido, causar dano e, às vezes, encaixar aquele ‘Tiro Certeiro’ que faz a diferença. Mesmo com a mudança de nome e os ajustes que ele sofreu ao longo do tempo, a ideia do personagem continua ali: um herói que recompensa quem tem boa mira, bom posicionamento e, principalmente, paciência pra dominar ele.